Inicio esta bela semana em crise pura e verdadeira. O maravilhoso clima que nos cerca fez com que eu tivesse a chance de experimentar aquilo que sente um esquimó ao tomar banho. Cheguei ao final do dia com a boca roxa e fui obrigada a furtar da loja um casaco masculino de numeração 20 vezes superior ao meu manequim. Caiu extremamente bem, adotarei o visual-tendência.
O que antes era apenas um apanhado viral - como gosto de denominar - contendo tosse, espirros, falta de ar gerada por asma e/ou bronquite, rinite e sinusite, transformou-se rapidamente em algo desconhecido, porém dotado de sintoma nível 3, em uma escala de 1 a 5.
Até esta chuvosa manhã, nunca havia notado a existência de meus pulmões. Até sabia que eles existiam, já ouvira falar que vinham em pares e possuía certa noção sobre sua localização. Foi quando ocorreu a primeira tosse do dia e a dor vinda das profundezas dos purmão. Dor no pulmão, além de ser coisa de velho, é também sintoma de morte certa.
Além disso, fui possuída por uma fome monstra, descontrolada, e sem fim. O que me apareceu, tracei. Mandei pa drento. Desnecessário dizer que, devido ao problema pulmonar, cabulei a corrida de hoje, portanto tudo aquilo que, destrambelhadamente ingeri, já está se transformando em banhas novinhas para minha bunda.
Para completar, desconfio que o moço da oficina, sei lá, perdeu meu carro. Impossível aceitar que uma frição demore mais do que 12 horas para ser substituída. Já faz uma semana que vivo o drama da falta de veículo próprio.
Quando eu insisto em repetir que preciso com urgência me deslocar rumo à Bahia, tem gente que ainda pensa que é frescura. Acudam!
Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas
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