Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

sábado, 13 de setembro de 2008

Dr. Paulinas, M.D.

Deu. O prazo aceitável para repouso, doença, remédios com hora marcada, expirou. Se o destino reservado para mim for a morte, que venha com categoria. Mesmo porque, nenhuma das providências que tomei durante esta semana visando minha cura, surtiu efeito algum.

Portanto, ontem, uma bela noite de sexta-feira, me enfiei no cabeleireiro, retoquei a peruca, e me juntei ao animado grupo que consumia drinks no Alucci Alucci.

"Mas você está tomando antibióticos, anti-alérgicos, anti-gripais, anti-tussígenos, anti-rábicos, anti-tetânicos......não pode beber!"

Revelo aqui que interrompi, sem ordens médicas, o uso de todos os meus medicamentos atuais. Minha vodka com cranberrie vale mais do que um tratamentozinho xexelento qualquer.

"Mas a tradição manda que a turma sente-se em uma das mesas da calçada, ao relento! Você não pode pegar friagem!"

Foda-se. Depois, a quantidade de álcool que programei para ingerir, tem o poder de aquecer uma foca lustrosa recém saída das águas do Oceano Ártico.

Pois bem. Acabei com o marasmo, jantei que foi uma maravilha, tomei minhas vodkas, emendei a noite no Passatempo - onde dei cabo do que restava de minha garrafa de whisky - e me retirei do recinto apenas às 4 horas da manhã, quando tomei o rumo de casa.

Hoje pela manhã, acordei disposta, sem dores, curada, como se nada houvesse ocorrido.

Ou seja: álcool conserva; álcool cura; álcool renova; álcool é vida. Troque seu analista por um bom Logan. Como já dizia o grande filósofo Mussum da Mangueira, "Traz um méziz, cacilds!"

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