Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Zé da Silva

Liguei para um cara chamado "Lins" e pedi para ele me enviar um treco por e-mail. Descobri que "Lins" é nome artístico e que, no caso, ele se chama TCHAIKOVSKY JOHANNSEN ADLER PRYCE JACKMANFAIER LUDWIN ZOLMAN HUNTER LINS. Pelo menos era o que constava na assinatura oficial do e-mail enviado pelo cabra. E pelo menos a gente sabe de onde veio o "Lins"

Se fosse só Tchaikovsky já seria exótico o bastante. Jackmanfaier é bem interessante também. Não sei vocês, mas eu virei fã.

Imagina só como chegam as correspondências na casa desse sujeito.

beijos.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Aqui se faz....

Soube recentemente pelo meu équis zelador que Pedro do 122 sofreu um acidente, quebrou o pescoço e esta com um lado paralisado.

JURO que não fui eu.

Em uma palavra: sinixtro. 

Saiba mais sobre o Pedro do 122 aqui.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Hortelino


Outro dia a plima Reds contou algo sobre uma conversa que envolvia seu pai, seu irmão e um George Foreman Grill. Não me lembro exatamente do enredo, mas sei que alguém perguntou para alguém sobre a utilização do MORGAN FREEMAN.

Risos.

Esse negócio de George Foreman deve mesmo ser complicado para grande parte dos cérebros humanos, pois já participei de um episódio onde o Diogo Almada citava o GEORGEMAN FOR, ou seja: o nome é bom, o nome é próprio, mas não podemos negar que o nome dá nó nas inteligência do povo competente.

Tipo aquela placa na Piaçaguera que diz "vende peixe-se" ou a minha tia Helô, que em 1985 berrou para as crianças (eu, meus irmãos e meus primos) "venham já para a mesa senão a fria espizza!"

Este último foi um ensinamento para a vida. Nós (eu, meu irmãos e meus primos) NUNCA MAIS usamos a palavra pizza para nos referir às pizzas. Para nós, elas se chamam FRIA. O mesmo vale para "esfria".


terça-feira, 8 de abril de 2014

Hospício sendo Hospício

Terça feira, 2 da tarde, horário comercial bombando aqui no Hospício, Big Boss sai porta afora e encontra a vizinha no meio da rua.

[o Hospício situa-se em uma vila comercial muito simpática em bairro nobre de São Paulo] 

Big Boss aborda a vizinha:

"Escuta, me conta um negócio....vc é psicóloga, né?"

"Ããããã....sou...."

"Então, irmã, vc não me arranja um horário não? To louco."

"Hein?"

"Eu. To louco."

"Mas..."

"Eu to louco, você me ajuda?"

".............."

Atualmente ele frequenta seu consultório, aqui na casa ao lado, 2 vezes por semana. 

Beijos.

sexta-feira, 4 de abril de 2014



Sabe quando você recebe o convite para uma festa e a imagem descritiva que o acompanha é esta abaixo?



Vou, né. Qual a dúvida.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Comentário breve. Muito breve.

Olha, gente, só vou falar que está circulando no FB um troço qualquer sobre ~dia da saudade~ e TODOS os que estão postando sobre este assunto sem nexo, andam se referindo à "data" como "DIA DA SAUDADES".

Aliás "muita saudades", "a saudades que sinto" e "é tanta a saudades", são coisas que as pessoas gostam de dizer e pior, de escrever. Na internet.

É tão difícil assim concluir que está errado, porra?

Beijos.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Loucos, senis, retardados e supermercados

Cheguei da Bahia no fim de semana e, ao abrir minha geladeira, quase fui sugada pelo vácuo. Hoje, terça feira, criei vergonha na cara de pau e fui ao Pão de Açúcar durante o rush bestial do lugar, às OITO da noite, e com a maior tempestade de raios e pedras da qual já participei ativamente, ou seja: nem 25 de janeiro e a pessoa já está perante à grande praga do faraó do Egito. Porém, como o assunto em questão era gordice, restava-me apenas pensar entra nessa joça e vai.

Supermercado lotado é um troço cruel pois junta muita gente retardada com a missão de executar tarefas difíceis num só tempo. Burros agindo concomitantemente geram filas escabrosas e não to falando aqui só de fila de caixa de mercado. Qualquer tipo de fila que deveria andar mas não vai, tem sua origem e tamanho marcados por um grupo de idiotas com baba escorrendo pelo canto da boca que não têm nem pista de como agir corretamente. Não to falando de fila parada, com uma porta fechada na frente. To falando de transito, de caixa de mercado, de fila que tem que andar. Enfim.

Enchi minha cestinha com douze itens e fui pro caixa de 15 volumes, não por acreditar que ele seja mais rápido, mas devido ao fato pitoresco de o Pão de Açúcar ter, na hora do terror, apenas 5 deles funcionando. 2 normais, com gente maluca e suas compras destinadas ao bunker nuclear, e 3 expressos. Me explica.

Minha fila ia quase até o segundo corredor e eu juro que é verdade. Começou que uma véia lá na frente passou sua compra e decidiu conferir com o carinha da registradora item por item, o que era o que ("o que é esse aqui?" - apontando para a nota, e se eu fosse a mina do caixa responderia "é o cu da senhora, a senhora não deu o cu ali na esquina dos temperos com as sopas prontas? Não? Estranho, tá aqui seu cu marcado..."), qual o valor de cada coisa, onde estava o desconto de cliente Mais, COMO ERA CALCULADO A PORRA DO DESCONTOOOO, um caos. 20 minutos pra desovar essa mulher. Um cara aparentemente normal passou com uma caixa de vinho e duas de breja, sem encher o saco de ninguém e na sequência tinha uma vaca sem carrinho. Motivo: ela e uma outra gordinha estavam fazendo a corrida maluca nas filas para ver qual chegava antes e ela foi a vencedora. Então, quando chegou sua vez, SAIU DA FILA e foi buscar a outra que estava a 17 caixas de distância. O carrinho chegou e todo mundo teve que dar ré na fila para a palhacita entrar. De novo: alguém me explica?

Abri um pacote de Lay's, fodam-se todos. Neste momento, a figura logo atrás de mim começou a bufar no meu cangote fazendo ventinho nas minhas costas. Vá a merda, nunca vou compreender a necessidade das pessoas colarem no cara da frente quando em fila. E a mulher bufava para mostrar que estava puta. Bufo com cuspe, sabe? Eu ia 5 cm para frente e ela vinha atrás de mim. Eu saí de lado e ela veio atrás. Se isso tudo é medo de perder o lugar na porra da fila, minha filha, seu nome é paranoia galopante do amaral pereira góes. Fomos avançando e chegou aquele momento em que a fila cruza o corredor do mercado. A fulana na minha frente atravessou e eu parei do lado das prateleiras, dando espaço para que as pessoas que faziam compras passassem com os carrinhos. A bafejadora logo atrás me solta um "se você não andar vamos perder a fila".

"Hummm, aquela fila que está a 4 passos de mim aqui bem na frentinha, além do corredor?"

"Isso. Ande.Vamos."

"Você não manda em mim. Você tem bafo de alho. Morra"

Ela me xingou aos resmungos e passou todo o resto de nosso agradável período de convivência dizendo coisas como "hunf", "grunf", agh", "puta".

Bem.

Quando estava a apenas uma pessoa do caixa, constatei que a filha da puta à minha frente devia ter uns 38 itens no carrinho e ficou olhando com cara de estupefata para o funcionário do lugar como quem diz "jura que são 38??? 3 six pack de Coca contam como 3? Achei que fosse uma coisa só, é tudo Coca mesmo. Jura?". Daí, o cara do caixa, ao invés de passar tudo logo de uma vez, ficou parado esperando orientação superior. Foram mais uns 2 anos no aguardo de alguém que resolvesse o imbróglio. A bafejadora cola no meu ouvido e fala: "viu? eu mandei andar, você ficou parada e agora o carrinho dessa mulher aumentou".

[Técnica, solta a trilha de Psicose]

Cuco, cuco.

Tchau que vou ver a reprise de Água Viva, pois só Ligia Prado Sampaio salva.