Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Alimentando compulsões

Acabo de assistir a Closer, segundo meus cálculos, pela nonagésima oitava vez em minha vida.

Esta obsessão teve início quando adquiri, via internet, o DVD do referido filme. Desde então, na maioria das oportunidades em que estou sem função específica, num ato quase inconsciente, me pego inserindo o disco no DVD player.

Já reproduzo quase todos os diálogos - até hoje, isto aconteceu apenas com Harry e Sally, cujas frases sei todas - e sempre canto no final. Além de babaca, também estou ficando brega, notem. E, claro, quero dar para o Clive Owen.

Na minha opinião, esta atitude é grave e deve estar diretamente relacionada a algum vazio interior incurável e ainda obscuro.

Nada que não se resolva administrando Prozac com vodka. Na veia.

4 comentários:

Carlota disse...

Imagina! Não se preocupe, dar para o Clive Owen é um sinal de lucidez e bom gosto. Que eu compartilho, aliás!!!

Lelê Vicini disse...

When Harry meet Sally ! Temos que assistir juntas Paulão, favorite movie da minha vida.
beijo

Red disse...

Closer é um filme complicado pra mim. Aquelas putices de ciuminho são cenas que cansei de presenciar na minha vida. Então não tenho saco para olhar pro Clive perguntando se ela deu no sofá, no tapete, no canto, na fechadura... o rosto dele é automaticamente substituído pelo do meu ex imbecil.

Paulinas disse...

Se eu olhasse para Clive e visualizasse a cara de algum ex imbecil, não teria dúvidas. Contrataria algum marginal devidamente capacitado para eliminá-lo. Não o Clive, que ainda não dei para ele. O imbecil.