Encontrei a mãe da Vã, minha melhor amiga da infância, no meio da rua. Vã é linda, bem sucedida e muito, mas muito bem casada.
Quanta felicidade, que saudades, gritamos, nos abraçamos, pulamos e a fofoca teve início. Falamos mal de todos que conhecemos, comentamos antigas bizarrices, relembramos aniversários, casamentos, festas e tudo o que já vivemos juntas.
E veio a questão crucial, razão do tormento que habita a vida de todas as mães:
Tia: "E você, linda? Já casou?"
Minha pessoa: "Tá me estranhando, tia?"
Tia: "Graças a Deus! Estava morta de medo que você me desse outra resposta!"
Eu: "???????????????????????????????????????"
Tia: "Só não me invente de resolver se casar com um estrupício qualquer!"
Tentando tranquilizá-la, disse que não, não pretendia me casar com qualquer um. De onde ela havia tirado tal idéia?
E ela emendou: "Não seja incompetente como a Vã! Ela foi capaz de escolher, escolher e se casar com um judeu POBRE! Totalmente desprovida de talento, minha filha!"
- "Mas tia, ele não é pobre, eles possuem um belo montante em bens....."
- "Linda, ele é judeu! Ele poderia ser 100 vezes mais rico, veja o dinheiro que têm seus primos e irmãos!"
Creio que preciso prestar mais atenção aos pequenos detalhes...
Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas
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