Na quarta-feira passada, entediada de minha residência, convenci Muso de promovermos um agradável jantar em um japa bem gostoso. Após descobrirmos que a irmã de Muso estava se dirigindo ao Naga, decidimos nos juntar à sua turma. E é óbvio que, o que era para ser um civilizado jantar na companhia de amigos, transformou-se em uma esbórnia coletiva e terminou mal. Bem mal.
Como somos todos integrantes do grupo "animados do Brasil", digo que é muito difícil controlar os limites da noite. Essa história de sair "só para jantar", já caiu por terra há tempos e não sei porque acredito nela até hoje.
Sendo assim, durante o jantar, alguém ligou para outro alguém, e este alguém passou a informação de que haveria um camarote reservado em nosso nome na boite Heaven. Terminado o período gastronômico da noite, lá fomos para o raio do lugar.
Seria adequado dizer que tivemos o péssimo gosto de ir para o raio do lugar. Porque não é possível que alguém que goze de suas perfeitas faculdades mentais, ache viável a permanência em um lugar onde 90% dos presentes usem bonés como adorno de cabeça. Onde 90% dos presentes possuam idade inferior a 21 anos. Onde 90% dos presentes cantem animadamente todas as músicas putz putz que tocam enquanto uma fumaça branca sai, continuamente, de um tubo lateral. Onde o camarote se localiza nos fundos do recinto, dois lances de escada acima, e o único banheiro da casa encontra-se ao lado da porta de entrada, atravessando a pista, subindo a rampa, transpondo o rio, atrás da montanha, à direita.
Claro que, em determinado momento, entrei em síncope e abandonei o local. E juro pela terra vermelha de Tara, que jamais pisarei na Heaven novamente.
Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
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