Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Máximas - Pérolas do Portuga.

Conversava eu com Gabrielo e o Portuga sobre assunto de máxima prioridade que decidiria o futuro de nossas vidas enquanto humanos: onde iríamos beber à noite.

Daí começou o tradicional bate boca sobre bar, localização do bar, a que hora invadiríamos o bar e determinou-se que apropriarmo-no-íamos de uma mesa em agradável esquina muito próxima à residência de ambos. Tanto Portuga como Gabrielo habitam aquela vizinhança.

Ótimo. Portuga decidiu-se por ir até o local caminhando e Gabrielo disse que não faria o mesmo: aguardaria que eu fosse resgatá-lo em sua casa pois o trajeto LAR/BAR envolve a travessia de uma grande avenida paulistana que é famosa por não ser lá muito bem frequentada no período entre o pôr do sol e o amanhecer. Consumidores de drogas pesadas se escondem no vão que existe entre os lados da via - um córrego canalizado - e brotam dali como monstros do pântano quando precisam assaltar transeuntes para refazer o caixa, digamos assim.

Diante deste comentário, iniciou-se a troca de gentilezas entre o meninos com mensagens como:

"Tá com medinho?"

"Tem que ser português mesmo para andar ali."

"Corintiano tem medo de assalto?"

"Não, vascaíno que é burro"

ETC.

E eu dizendo:

"Resolvam-se e me avisem porque sou ocupada. Tchau."

Quando volto para a conversa, tendo como fim checar se os dois retardados haviam chegado a algum acordo, me deparo com a solução proposta pelo Portuga:

"Eu to indo aí te pegar vestido de Sassá Mutema. Se veste de Maitê Proença e me espera, Gabriel."

Daí você faz piada interna na TL do Facebook e uns e outros se ofendem, achando que o post é para eles, sem nem mesmo imaginar que temos conosco a filial lisboeta da Revista Minha Novela.

É o poder da Globo Internacional criando experts deste nível no além mar.

bjs.

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