Daí começou o tradicional bate boca sobre bar, localização do bar, a que hora invadiríamos o bar e determinou-se que apropriarmo-no-íamos de uma mesa em agradável esquina muito próxima à residência de ambos. Tanto Portuga como Gabrielo habitam aquela vizinhança.
Ótimo. Portuga decidiu-se por ir até o local caminhando e Gabrielo disse que não faria o mesmo: aguardaria que eu fosse resgatá-lo em sua casa pois o trajeto LAR/BAR envolve a travessia de uma grande avenida paulistana que é famosa por não ser lá muito bem frequentada no período entre o pôr do sol e o amanhecer. Consumidores de drogas pesadas se escondem no vão que existe entre os lados da via - um córrego canalizado - e brotam dali como monstros do pântano quando precisam assaltar transeuntes para refazer o caixa, digamos assim.
Diante deste comentário, iniciou-se a troca de gentilezas entre o meninos com mensagens como:
"Tá com medinho?"
"Tem que ser português mesmo para andar ali."
"Corintiano tem medo de assalto?"
"Não, vascaíno que é burro"
ETC.
E eu dizendo:
"Resolvam-se e me avisem porque sou ocupada. Tchau."
Quando volto para a conversa, tendo como fim checar se os dois retardados haviam chegado a algum acordo, me deparo com a solução proposta pelo Portuga:
"Eu to indo aí te pegar vestido de Sassá Mutema. Se veste de Maitê Proença e me espera, Gabriel."
Daí você faz piada interna na TL do Facebook e uns e outros se ofendem, achando que o post é para eles, sem nem mesmo imaginar que temos conosco a filial lisboeta da Revista Minha Novela.
É o poder da Globo Internacional criando experts deste nível no além mar.
bjs.
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