Só para vocês entenderem sobre o que estou falando quando cito minha Fúria Italiana. Vamos brincar, olha só:
Nomeie "A" e "B"
Exibir mapa ampliado
Ok.
"A" - Scarcelli Province of Cosenza, Calabria, República Italiana.
"B" - Scarcelli Province of Messina, Sicily, República Italiana.
Entenderam? Tá desenhado.
Beijos.
Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Unagi
Trabalho com anormais. Anormais diagnosticados. Na quinta feira passada, três imbecis que fazem parte do quadro de funcionários deste Império do Turismo (Big Boss incluso), saíram para comprar equipamentos de paintball. Voltaram da loja dirigindo um automóvel já vestidos com os trajes e se eu fosse a polícia, estariam todos dentro de uma cela pois notem:
EQUIPAMENTO DE PAINTBALL |
Bem. Estava eu compenetradíssima conferindo informações que acabara de receber da India para um roteiro exclusivo e complicado - elefantes, tuc tucs, tongas, barcos no Ganges, enfim, INDIA - quando estes BOÇAIS invadiram minha sala trajando capacetes como o da imagem acima, fazendo a mímica de armas em punho, se jogando no chão - Big Boss entrou na cambalhota - aos berros:
"PERDEU, MÃO PRA CIMA, ASSALTO, LARGA TUDO, DEITA NO CHÃO!" - Todos gritando juntos, uma frase misturando-se com a outra.
Quase tive um derrame cerebral e nem sei o que respondi para Sandeep, o indiano. Deve ter sido algo como "Dear Sandeep, further to your following e-mail to PUTAQUEOPARIUCARALHOMÃEDEDEUS...." e estou até com medo de checar minha pasta de 'itens enviados'. De acordo com a resposta que receber do homem, alegarei vírus no sistema e problemas com o Outlook. Ou mesmo derrame cerebral.
No dia seguinte tive um treco que me impediu de trabalhar. Certa que os eventos estão interligados, estou focada na vingança e aberta a sugestões. Malignas.
UNAGI.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Tá procurando louco pela rua? Me liga.
Ontem eu e Lelê fomos ali no studio do nosso tatuador hungaro zen budista, uma vez que ela decidiu se transformar na "The Brazilian Girl with the Dragon Tattoo". Desenho imenso, muitos riscos, decalque feito, o cara nos comunicou que não dava para tatuar naquele momento. Tipo volta na terça, beijos.
Como já estávamos perdidas pela rua, achamos por bem procurar algum estabelecimento que comercializasse bebidas alcoólicas e cometemos a heresia de INOVAR. Inovar dá merda, né, todo mundo sabe.
Por algum motivo ainda não revelado, fomos parar na Augusta. Optamos sabiamente por sentar na primeira calçada infecta que servisse bebida e tornamo-nos as mais novas frequentadoras do finérrimo Bar da Isaura.
Tudo ia muito bem até o momento em que uma criatura (ainda não estamos certas à qual reino pertence a tal: animal, vegetal ou pedra) foi ali na nossa humilde mesa fazer amizade, pedir um isqueiro, SEI LÁ DE QUE BUEIRO SAIU AQUILO PARA NOS IMPORTUNAR.
Ela iniciou a conversa no melhor estilo "eu nasci". Segundo a própria, veio da Galícia, especificamente de Santiago de Compostela - peregrinos, cuidado - para encher o saco no Baixo Augusta. Falou, falou, falou sem parar e de repente ela já era de Bogotá. mas tudo bem, vejam: Bogotá, Galícia, tudo a mesma coisa, vamos todos morrer mesmo, certo?
Mais alguns minutos correram e ela já era de São Paulo. Confusa? Não. Louca. Nem ela sabe de onde veio e eu continuo aqui com minha teoria que defende sua origem das mais remotas profundezas do inferno.
Quando já estávamos bem de saco cheio da figura, a desgraçada começou a me elogiar, dizer que eu era muy guapa e se podia me dar um beijo no rosto. Gentilmente, expliquei a ela que na minha terra mulher com mulher dá jacaré, mas ela não se deu por vencida. Continuou pegando no meu braço e comentava sem parar sobre minha semelhança com a Laura Pausini.
NÃO. EU NÃO SOU PARECIDA COM LAURA PAUSINI. Mas nem de longe. Nada contra, apenas eu tenho uma cara e ela tem outra. Não há nenhum tipo de semelhança entre nós. Não sei de onde essa gente tira essas associações, mas enfim. Uma hora é Claudia Raia, na outra é Ivete Sangalo, depois Laura Pausini....pensem: estas 3 pessoas são parecidas? Não. Como eu poderia me parecer com todas? Não poderia, claro.
Foi aí que a sapata iniciou o seguinte diálogo:
"Ustedes são novias?"
"Não"
"Mas me digan.....ustedes são novias?"
"Nãouooo"
"São novias?"
"Não"
"E....me conten.....são novias?"
Até nossa cabeça explodir.
"NÃO! [caralho]"
"Mas.....são novias?"
"Sim, somos, TCHAU"
Surto. Começou a berrar na cara da Lelê "A LAURA PAUSINI É MINHA" com cuspe. Sabe? Pessoa que grita cuspindo? Um horror. Pegou uma cadeira da mesa ao lado e só não a arremessou na cabeça de Lelê pois a própria Isaura se meteu no arranca rabo e tomou umas mucas da sapata. Marido de Isaura é obrigado a dar umas bolacha na nega [mais tarde até veio em nossa mesa lamentar o ocorrido, pois não gostava de bater em mulher, mesmo que às vezes fosse necessário]. Um skatista e um moleque com camisa
do São Paulo, transeuntes, também se envolveram em nossa defesa.
Tudo terminou de uma forma invejavelmente civilizada, com Lelê dando um soco na cara da sapatona agressiva, e até estou pensando em enviar esta dica para a Gloria Kalil pois penso que será útil para ser incorporada ao manual CHIC. "Como se desvencilhar educadamente de uma cantada homossexual".
Obviamente, a primeira conversa virtual que tive com Lelê no dia seguinte foi:
"Galicia/Bogota/São Paulo"
"Galicia/Bogota/Pindamonhangaba"
"AUS/ENG/Belém do Pará"
"Laos/Camboja/Vale do Ribeira"
"Leningrado/Tokyo/Ibitiboca"
"Letônia/Sri Lanka/Casa do Caralho"
"Afeganistão/Nepal/Mongaguá"
"Nigéria/Sibéria/Pantanal"
"Groenlândia/Zâmbia/Miracema do Norte"
"México/Guatemala/Mogi das Cruzes"
"Pântano/Araçá/Bueiro"
Tamo aceitando sugestões. Beijos.
****Em 30/07/2012, a Grande Lika sugeriu Egito/Africa/Casa de Anne Frank. Aplausos.
Como já estávamos perdidas pela rua, achamos por bem procurar algum estabelecimento que comercializasse bebidas alcoólicas e cometemos a heresia de INOVAR. Inovar dá merda, né, todo mundo sabe.
Por algum motivo ainda não revelado, fomos parar na Augusta. Optamos sabiamente por sentar na primeira calçada infecta que servisse bebida e tornamo-nos as mais novas frequentadoras do finérrimo Bar da Isaura.
Tudo ia muito bem até o momento em que uma criatura (ainda não estamos certas à qual reino pertence a tal: animal, vegetal ou pedra) foi ali na nossa humilde mesa fazer amizade, pedir um isqueiro, SEI LÁ DE QUE BUEIRO SAIU AQUILO PARA NOS IMPORTUNAR.
Ela iniciou a conversa no melhor estilo "eu nasci". Segundo a própria, veio da Galícia, especificamente de Santiago de Compostela - peregrinos, cuidado - para encher o saco no Baixo Augusta. Falou, falou, falou sem parar e de repente ela já era de Bogotá. mas tudo bem, vejam: Bogotá, Galícia, tudo a mesma coisa, vamos todos morrer mesmo, certo?
Mais alguns minutos correram e ela já era de São Paulo. Confusa? Não. Louca. Nem ela sabe de onde veio e eu continuo aqui com minha teoria que defende sua origem das mais remotas profundezas do inferno.
Quando já estávamos bem de saco cheio da figura, a desgraçada começou a me elogiar, dizer que eu era muy guapa e se podia me dar um beijo no rosto. Gentilmente, expliquei a ela que na minha terra mulher com mulher dá jacaré, mas ela não se deu por vencida. Continuou pegando no meu braço e comentava sem parar sobre minha semelhança com a Laura Pausini.
NÃO. EU NÃO SOU PARECIDA COM LAURA PAUSINI. Mas nem de longe. Nada contra, apenas eu tenho uma cara e ela tem outra. Não há nenhum tipo de semelhança entre nós. Não sei de onde essa gente tira essas associações, mas enfim. Uma hora é Claudia Raia, na outra é Ivete Sangalo, depois Laura Pausini....pensem: estas 3 pessoas são parecidas? Não. Como eu poderia me parecer com todas? Não poderia, claro.
Foi aí que a sapata iniciou o seguinte diálogo:
"Ustedes são novias?"
"Não"
"Mas me digan.....ustedes são novias?"
"Nãouooo"
"São novias?"
"Não"
"E....me conten.....são novias?"
Até nossa cabeça explodir.
"NÃO! [caralho]"
"Mas.....são novias?"
"Sim, somos, TCHAU"
Surto. Começou a berrar na cara da Lelê "A LAURA PAUSINI É MINHA" com cuspe. Sabe? Pessoa que grita cuspindo? Um horror. Pegou uma cadeira da mesa ao lado e só não a arremessou na cabeça de Lelê pois a própria Isaura se meteu no arranca rabo e tomou umas mucas da sapata. Marido de Isaura é obrigado a dar umas bolacha na nega [mais tarde até veio em nossa mesa lamentar o ocorrido, pois não gostava de bater em mulher, mesmo que às vezes fosse necessário]. Um skatista e um moleque com camisa
do São Paulo, transeuntes, também se envolveram em nossa defesa.
Tudo terminou de uma forma invejavelmente civilizada, com Lelê dando um soco na cara da sapatona agressiva, e até estou pensando em enviar esta dica para a Gloria Kalil pois penso que será útil para ser incorporada ao manual CHIC. "Como se desvencilhar educadamente de uma cantada homossexual".
Obviamente, a primeira conversa virtual que tive com Lelê no dia seguinte foi:
"Galicia/Bogota/São Paulo"
"Galicia/Bogota/Pindamonhangaba"
"AUS/ENG/Belém do Pará"
"Laos/Camboja/Vale do Ribeira"
"Leningrado/Tokyo/Ibitiboca"
"Letônia/Sri Lanka/Casa do Caralho"
"Afeganistão/Nepal/Mongaguá"
"Nigéria/Sibéria/Pantanal"
"Groenlândia/Zâmbia/Miracema do Norte"
"México/Guatemala/Mogi das Cruzes"
"Pântano/Araçá/Bueiro"
Tamo aceitando sugestões. Beijos.
****Em 30/07/2012, a Grande Lika sugeriu Egito/Africa/Casa de Anne Frank. Aplausos.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Mais episódios caraivanos
Réveillon de 2007, creio eu. Já não tenho memória suficiente para garantir com exatidão, mas o que vale é a baixaria, sim?
A grande festa deste ano aconteceu no Varandão, lado oposto do rio, lugar com a mais deslumbrante vista do vilarejo.
Ainda durante o dia, Preto já estava com suas faculdades mentais absolutamente comprometidas e caminhava pela praia com metade da bunda de fora e uma canga amarrada no pescoço no melhor estilo capa do Superman.
Nossa programação para a virada do ano envolvia passar a meia noite na praia e logo na sequência embarcar nas canoas que nos conduziriam ao Varandão.
O relógio virou 00h05 e começou ali a tempestade do século. Desnecessário comentar que ignoramos a adversidade climática e rumamos para a festa.
Foi adaptada uma entrada para os que chegavam nas canoas. Em outras palavras, foi escavada uma escada ali no pé do morro, artesanalmente, para que os que completavam a travessia pudessem subir em direção ao platô.
Tudo correu muito bem, a festa foi uma beleza, mas nem paramos para notar que a chuva persistia. Na verdade, o aguaceiro durou a noite toda e no momento em que as pessoas, mais bêbadas que o Mussum, decidiram retornar à Vila EM MASSA, o que não existia mais?
A escadaria escavada na encosta, claro.
Aquilo virou um tobogã de lama, o que obrigou alguns tentarem conseguir apoio nas plantas. Gente segurando na grama, em folhas, uma cena ridícula sem precedentes. A maioria rolava morro abaixo sem reação (eu inclusa) e uns poucos otimistas tentavam se equilibrar. Os que conseguiam descer a rampa relativamente inatingidos foram os grandes protagonistas do evento, pois chegavam à beira do rio considerando-se vencedores. O sentimento de superioridade fazia com que se esquecessem de que aquilo é um mangue e todos, sem exceção, terminavam submersos no lamaçal que fez o papel de ancoradouro. Uma beleza. Era lama na cara, na orelha, no nariz, no cabelo.
Como todos deixaram a festa simultaneamente - na hora que acabou - não havia canoas suficientes para atender a demanda. Preto, que permanecia com a bunda de fora e capa amarrada no pescoço, lançou-se no rio e decidiu ir a nado. Não obteve sucesso, pois.........(bem, preciso explicar?) e retornou à margem com uma crosta de chuva, lama, água, vegetação e mangue sobre seu corpo. E cara. E bunda. Foi algo maravilhoso, nem queiram imaginar.
Enfim. Este primeiro de janeiro foi marcado por uma Caraíva tomada de nego MARROM andando pelas ruas e aquilo parecia a ala dos mendigos Beija-Flor 1989 porque pensem que todos vestiam branco, não se esqueçam que estamos tratando de virada do ano aqui.
Como eu disse, uma beleza.
Importante comentar que este verão também foi marcado pela chegada da energia elétrica à vila, projeto executado de forma louvável, cujo comprometimento com o meio ambiente foi seguido à risca e cumprido com excelência. Toda a fiação veio enterrada, passando sob o leito do Rio Caraíva e assim seguiu pela cidade, sempre por baixo da areia, tudo aterrado, tudo de acordo com as normas estabelecidas pelo IBAMA, FUNAI, SOS Mata Atlântica, essas coisas todas.
Lá pelo dia 13 de janeiro, eu e Preto resolvemos dar uma pinta ali no Espelho, logo, embarcamos em uma canoa para cruzar o rio e pegar a estrada em direção ao Curuípe. No meio da travessia, o canoeiro para, pois atingiu alguma coisa com o imenso remo - daqueles que apoiam no fundo e empurram a canoa.
Me sobe das profundezas um mergulhador que estava lá passando a fiação elétrica. Sem nenhum equipamento, como cilindro de oxigênio, snorkel, mascara, pés de pato, NADA. Ele vestia uma roupa de mergulho que tinha um ziper na frente, mas não era algo como neoprene, parecia a roupa do Batman original da TV, até a cor era igual.
Enfim: o cara tá debaixo d'água no peito, toma uma baita remada na cabeça, aparece na superfície puto com o canoeiro, sobe numa plataformazinha adaptada que servia como uma espécie de base para a equipe, ABRE O ZIPER da "roupa de mergulho" e tira de algum compartimento um maço de Minister. Saca um isqueiro e acende um cigarrão. Senta na plataforma e começa a blasfemar enquanto apalpa o próprio crânio procurando por sangue ou hematomas.
Reação de Preto:
"E aí mergulhador!!! Veio tomar um ar?"
Porque minha gente: ele está executando um projeto de engenharia debaixo do rio no fôlego [ai...ÁLEGO, RISOS], compreendem? Mas nem um capacete deram pro maluco, percebe?
Ele cai na gargalhada, faz um "jóia" pra gente e responde:
"Esse fidaputa aí que me pegou desprévinido!" E emenda com mais uma gargalhada.
SÓ EM CARAÍVA. SÓ.
Sim, a luz chegou e funciona. De alguma forma os caras fizeram aquilo dar certo. Só no além rio mesmo.
A grande festa deste ano aconteceu no Varandão, lado oposto do rio, lugar com a mais deslumbrante vista do vilarejo.
Ainda durante o dia, Preto já estava com suas faculdades mentais absolutamente comprometidas e caminhava pela praia com metade da bunda de fora e uma canga amarrada no pescoço no melhor estilo capa do Superman.
Nossa programação para a virada do ano envolvia passar a meia noite na praia e logo na sequência embarcar nas canoas que nos conduziriam ao Varandão.
O relógio virou 00h05 e começou ali a tempestade do século. Desnecessário comentar que ignoramos a adversidade climática e rumamos para a festa.
Foi adaptada uma entrada para os que chegavam nas canoas. Em outras palavras, foi escavada uma escada ali no pé do morro, artesanalmente, para que os que completavam a travessia pudessem subir em direção ao platô.
Tudo correu muito bem, a festa foi uma beleza, mas nem paramos para notar que a chuva persistia. Na verdade, o aguaceiro durou a noite toda e no momento em que as pessoas, mais bêbadas que o Mussum, decidiram retornar à Vila EM MASSA, o que não existia mais?
A escadaria escavada na encosta, claro.
Aquilo virou um tobogã de lama, o que obrigou alguns tentarem conseguir apoio nas plantas. Gente segurando na grama, em folhas, uma cena ridícula sem precedentes. A maioria rolava morro abaixo sem reação (eu inclusa) e uns poucos otimistas tentavam se equilibrar. Os que conseguiam descer a rampa relativamente inatingidos foram os grandes protagonistas do evento, pois chegavam à beira do rio considerando-se vencedores. O sentimento de superioridade fazia com que se esquecessem de que aquilo é um mangue e todos, sem exceção, terminavam submersos no lamaçal que fez o papel de ancoradouro. Uma beleza. Era lama na cara, na orelha, no nariz, no cabelo.
Como todos deixaram a festa simultaneamente - na hora que acabou - não havia canoas suficientes para atender a demanda. Preto, que permanecia com a bunda de fora e capa amarrada no pescoço, lançou-se no rio e decidiu ir a nado. Não obteve sucesso, pois.........(bem, preciso explicar?) e retornou à margem com uma crosta de chuva, lama, água, vegetação e mangue sobre seu corpo. E cara. E bunda. Foi algo maravilhoso, nem queiram imaginar.
Enfim. Este primeiro de janeiro foi marcado por uma Caraíva tomada de nego MARROM andando pelas ruas e aquilo parecia a ala dos mendigos Beija-Flor 1989 porque pensem que todos vestiam branco, não se esqueçam que estamos tratando de virada do ano aqui.
Como eu disse, uma beleza.
Importante comentar que este verão também foi marcado pela chegada da energia elétrica à vila, projeto executado de forma louvável, cujo comprometimento com o meio ambiente foi seguido à risca e cumprido com excelência. Toda a fiação veio enterrada, passando sob o leito do Rio Caraíva e assim seguiu pela cidade, sempre por baixo da areia, tudo aterrado, tudo de acordo com as normas estabelecidas pelo IBAMA, FUNAI, SOS Mata Atlântica, essas coisas todas.
Lá pelo dia 13 de janeiro, eu e Preto resolvemos dar uma pinta ali no Espelho, logo, embarcamos em uma canoa para cruzar o rio e pegar a estrada em direção ao Curuípe. No meio da travessia, o canoeiro para, pois atingiu alguma coisa com o imenso remo - daqueles que apoiam no fundo e empurram a canoa.
Me sobe das profundezas um mergulhador que estava lá passando a fiação elétrica. Sem nenhum equipamento, como cilindro de oxigênio, snorkel, mascara, pés de pato, NADA. Ele vestia uma roupa de mergulho que tinha um ziper na frente, mas não era algo como neoprene, parecia a roupa do Batman original da TV, até a cor era igual.
Enfim: o cara tá debaixo d'água no peito, toma uma baita remada na cabeça, aparece na superfície puto com o canoeiro, sobe numa plataformazinha adaptada que servia como uma espécie de base para a equipe, ABRE O ZIPER da "roupa de mergulho" e tira de algum compartimento um maço de Minister. Saca um isqueiro e acende um cigarrão. Senta na plataforma e começa a blasfemar enquanto apalpa o próprio crânio procurando por sangue ou hematomas.
Reação de Preto:
"E aí mergulhador!!! Veio tomar um ar?"
Porque minha gente: ele está executando um projeto de engenharia debaixo do rio no fôlego [ai...ÁLEGO, RISOS], compreendem? Mas nem um capacete deram pro maluco, percebe?
Ele cai na gargalhada, faz um "jóia" pra gente e responde:
"Esse fidaputa aí que me pegou desprévinido!" E emenda com mais uma gargalhada.
SÓ EM CARAÍVA. SÓ.
Sim, a luz chegou e funciona. De alguma forma os caras fizeram aquilo dar certo. Só no além rio mesmo.
terça-feira, 17 de julho de 2012
Episódios do além rio
Réveillon de 2005. Tudo o que era trombada e marginal estava lá, na grande festa de fim de ano do Bar da Praia, estabelecimento de luxo situado no lado CORRETO do Rio Caraíva. Em determinado momento, o DJ inicia um set especialmente desenvolvido para bêbados sem futuro nem destino e eis que o ambiente é tomado por uma fantástica compilação Jorge Ben.
Tudo ia razoavelmente bem até os primeiros acordes de Taj Mahal.
O pior elemento dentre todos os presentes sugere:
"Vamos pular até quebrar este deck"
E aconteceu que no Uhou! Uhou! que intercala as duas sequências de Tê Tê Tê, Têtêretê, o deck quebrou e todos fomos parar no fundo de um buraco sem fim. Até o Perninha tava nessa.
Gente, vocês TÊM opção. Não se juntem a nós, jamais.
beijos
Tudo ia razoavelmente bem até os primeiros acordes de Taj Mahal.
O pior elemento dentre todos os presentes sugere:
"Vamos pular até quebrar este deck"
E aconteceu que no Uhou! Uhou! que intercala as duas sequências de Tê Tê Tê, Têtêretê, o deck quebrou e todos fomos parar no fundo de um buraco sem fim. Até o Perninha tava nessa.
Gente, vocês TÊM opção. Não se juntem a nós, jamais.
beijos
Cenas de uma Sexta-Feira à noite
A TAL DA TEORIA DA BOA INTENÇÃO. NOVAMENTE.
Lelê: "Você vai sair hoje?"
Paula: "Não, acho que não. Vou só dar uma passada rápida no aniversário da Chris."
Lelê: "Também faço questão de ir"
Paula: "Eu também"
Lelê: "Então vamos"
Paula: "Mas vamos fazer o seguinte: ela estará cedo lá. Você consegue ir cedo?"
Lelê: "Consigo chegar às 23h00 POIS ESTOU LIMPANDO MINHA CASA" - não comentarei. Me nego. Segue:
Paula: "Bem, então vou mais cedo para pegar um a mesa. Assim ficamos sentadas, conseguimos tomar umas com a Chris e quando a festa bombar a gente vai pra casa"
Lelê: "Boa, mó frio"
Paula: "É, mó frio, to cansadaça"
Lelê: "Eu também, já limpei quase toda a casa" - novamente, eximir-me-ei de comentar essa palhaçada. Mulher louca.
Dia claro, festa já vazia, seguranças pedindo gentilmente para que vazássemos. Tá, sejamos justas, o cara era um figura e aproximou-se dizendo
"amigos, eu sei que a dor do parto é dura....."
Ao que emendamos com
"ele vai ter um bebê, chegou sua hora, tragam água quente, lençóis, água fervente, uma tesoura!"
Tá. Não tem a menor graça, mas na hora foi de matar uma pessoa de rir. Garanto.
Daí, saímos da festa e enquanto decidíamos nossos futuros a Lelê achou um orelhão bem na nossa frente. Resultado:
Ambas: "Vamos procurar nossos nomes e o de todas as amigas para mandar via FB?"
Gente, quando vocês quiserem EQULÍBRIO jamais mencionem a intenção de ir ali rapidinho e voltar logo para casa. Nunca. Olha no que dá.
Beijos.
Lelê: "Você vai sair hoje?"
Paula: "Não, acho que não. Vou só dar uma passada rápida no aniversário da Chris."
Lelê: "Também faço questão de ir"
Paula: "Eu também"
Lelê: "Então vamos"
Paula: "Mas vamos fazer o seguinte: ela estará cedo lá. Você consegue ir cedo?"
Lelê: "Consigo chegar às 23h00 POIS ESTOU LIMPANDO MINHA CASA" - não comentarei. Me nego. Segue:
Paula: "Bem, então vou mais cedo para pegar um a mesa. Assim ficamos sentadas, conseguimos tomar umas com a Chris e quando a festa bombar a gente vai pra casa"
Lelê: "Boa, mó frio"
Paula: "É, mó frio, to cansadaça"
Lelê: "Eu também, já limpei quase toda a casa" - novamente, eximir-me-ei de comentar essa palhaçada. Mulher louca.
~CORTA~
Dia claro, festa já vazia, seguranças pedindo gentilmente para que vazássemos. Tá, sejamos justas, o cara era um figura e aproximou-se dizendo
"amigos, eu sei que a dor do parto é dura....."
Ao que emendamos com
"ele vai ter um bebê, chegou sua hora, tragam água quente, lençóis, água fervente, uma tesoura!"
Tá. Não tem a menor graça, mas na hora foi de matar uma pessoa de rir. Garanto.
Daí, saímos da festa e enquanto decidíamos nossos futuros a Lelê achou um orelhão bem na nossa frente. Resultado:
Ambas: "Vamos procurar nossos nomes e o de todas as amigas para mandar via FB?"
Gente, quando vocês quiserem EQULÍBRIO jamais mencionem a intenção de ir ali rapidinho e voltar logo para casa. Nunca. Olha no que dá.
Beijos.
Tendências, ensinamentos de Claudinho Segtovich e tudo aquilo que é.....tendência e faz verão
Hoje descobri que existe uma coisa chamada "look Pijama". É tendência e tals. Devo concluir que:
a) Virei caipira e ando precisando ir à Paris ver umas vitrina. Que falta faz Monsieur Saint-Laurent para me guiar pelas veredas da moda. Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte [e tivesse acesso a um look pijama], não temeria mal algum pois ele, Mademoiselle Chanel e Monsieur Dior estariam comigo, com vara, cajado e o que quer que fosse, UMA CAMISA DE FORÇA, UMA SERINGA COM SEDATIVOS, SEI LÁ.
b) Isso é piada da internet e eu, enquanto burra, não captei o sarcasmo no ar.
c) A sociedade está perdida.
Porque observem:
Xará e isso desencadeou um debate de proporções internacionais sobre o que andam colocando na água dessa gente, PORRA. Tinha um treco chamado saia mullet, 'tranxparênciax maxculinax' - turma: transparência e masculina são termos que jamais estarão na mesma sentença, ok? Olha, foi isso aqui que ela postou: http://colunistas.ig.com.br/oqueopovaousa/2012/07/16/as-tendencias-que-nao-pegaram-no-povao-2/
Notem que estamos falando sobre TENDÊNCIAS que não foram aceitas pelo povão. Justo o povão, aquele que a-do-ra as novidades de Milano e sai por aí trajando qualquer bosta que afirmem estar na moda.
Estar na moda..........bah.
E tendência, na minha época, era algo que o Claudinho Segtovich mandava gente sem noção tomar, sacou? Ele identificava o Groselino ali atrapalhando/fazendo merda/falando asneiras e aproximava-se do espécime para soltar seu famoso "tome tendência!" Devo revelar que sempre surtiu efeito.
Daí vem um doido mais louco que o Bozo e diz que sair na rua de pijama tá na moda e só me faltava MESMO era dar de cara com alguma fulana trajando um negócio desse no meio da Sé. Faltaria-me um tacape.
A parte legal desta grande patacoada foi lembrarmos que a Lilica já fez isso certa vez. Acordou, penteou os cabelos, tomou café, maquilou-se e foi trabalhar. Ao entrar no elevador, viu pelo espelho que estava de pijama. Elevador da empresa, ELEVADOR DA EMPRESA. A Vivi, já saiu de casa com um sapato de cada e não estamos aqui falando de uma sapatilha preta e uma dourada. Estamos aqui comentando sobre uma mulher que vestiu uma bota em um dos pés e um tênis Superga no outro. A secretária a avisou e foi uma maravilha, pois ela teve que mandar a criatura em sua casa para pegar os pés correspondentes ou qualquer outra coisa classificada como PAR. Mas elas são LOUCAS, elas não contam.
E então, Reds comentou sobre o dia em que saiu calçando pantufas de carneiro. Mas como nosso caso é patológico, eis no que se transformou a conversa:
Estamos assumindo que precisamos de ajuda. Já aceitamos o fato. Por favor, alguém se habilita? Valeu, bjs.
a) Virei caipira e ando precisando ir à Paris ver umas vitrina. Que falta faz Monsieur Saint-Laurent para me guiar pelas veredas da moda. Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte [e tivesse acesso a um look pijama], não temeria mal algum pois ele, Mademoiselle Chanel e Monsieur Dior estariam comigo, com vara, cajado e o que quer que fosse, UMA CAMISA DE FORÇA, UMA SERINGA COM SEDATIVOS, SEI LÁ.
b) Isso é piada da internet e eu, enquanto burra, não captei o sarcasmo no ar.
c) A sociedade está perdida.
Porque observem:
Xará e isso desencadeou um debate de proporções internacionais sobre o que andam colocando na água dessa gente, PORRA. Tinha um treco chamado saia mullet, 'tranxparênciax maxculinax' - turma: transparência e masculina são termos que jamais estarão na mesma sentença, ok? Olha, foi isso aqui que ela postou: http://colunistas.ig.com.br/oqueopovaousa/2012/07/16/as-tendencias-que-nao-pegaram-no-povao-2/
Notem que estamos falando sobre TENDÊNCIAS que não foram aceitas pelo povão. Justo o povão, aquele que a-do-ra as novidades de Milano e sai por aí trajando qualquer bosta que afirmem estar na moda.
Estar na moda..........bah.
E tendência, na minha época, era algo que o Claudinho Segtovich mandava gente sem noção tomar, sacou? Ele identificava o Groselino ali atrapalhando/fazendo merda/falando asneiras e aproximava-se do espécime para soltar seu famoso "tome tendência!" Devo revelar que sempre surtiu efeito.
Daí vem um doido mais louco que o Bozo e diz que sair na rua de pijama tá na moda e só me faltava MESMO era dar de cara com alguma fulana trajando um negócio desse no meio da Sé. Faltaria-me um tacape.
A parte legal desta grande patacoada foi lembrarmos que a Lilica já fez isso certa vez. Acordou, penteou os cabelos, tomou café, maquilou-se e foi trabalhar. Ao entrar no elevador, viu pelo espelho que estava de pijama. Elevador da empresa, ELEVADOR DA EMPRESA. A Vivi, já saiu de casa com um sapato de cada e não estamos aqui falando de uma sapatilha preta e uma dourada. Estamos aqui comentando sobre uma mulher que vestiu uma bota em um dos pés e um tênis Superga no outro. A secretária a avisou e foi uma maravilha, pois ela teve que mandar a criatura em sua casa para pegar os pés correspondentes ou qualquer outra coisa classificada como PAR. Mas elas são LOUCAS, elas não contam.
E então, Reds comentou sobre o dia em que saiu calçando pantufas de carneiro. Mas como nosso caso é patológico, eis no que se transformou a conversa:
pantufas de carneirinho geneticamente modificado, caíram todos os pêlos e o pêlo-rei ficava para fazer a pantufa.
pantufas de carneirinho geneticamente modificado, caíram todos os pêlos e o pêlo-rei ficava para fazer a pantufa.
Estamos assumindo que precisamos de ajuda. Já aceitamos o fato. Por favor, alguém se habilita? Valeu, bjs.
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