Na semana passada, Gabi, minha irmã, foi dar uma pinta no Rio por motivo de trabalho. Como samos meninas muito finas e só temos amigas que moram na orla, Gabiroba hospedou-se em agradável apartamento na Av. Vieira Souto.
Sendo assim, a combinação do tempo livre que possuía, aliado ao sol que torrava a todos na cidade, fez com que ela se decidisse por atravessar a avenida rumo à praia de Ipanema em si. Logo que pisou na areia, já avistando um belíssimo local para estender sua canga, foi abordada por um ser:
Ser: "Pô, cara, tava te olhando de longe e fiquei preocupado com você..."
Gabi: "........"
Ser: "Aí gata, tu tá 'meia' pálida, com cara de quem não comeu nada........"
Gabi: "................."
O ser abre um isopor.
Ser: "Aíammm, gata, tu não quer um quiche?"
Gabi: "................"
O ser era, na verdade, um vendedor ambulante de quiches.
Ser: "Tem de alho porró, Lorraine, de vegetaixxxxxxx....."
Gabi conseguiu proferir a primeira frase: "Não! Não quero quiche!"
Ser: "Não pode ficar sem comer não...é medo de engorrrrrrrdarrrrrrr?"
Gabi: "Não! Eu não estou com fome!!"
Ser: "Então posso ficar aqui esperando até você ficar com fome? Tem de alho-porró, Lorraine, vegetaixxxxxxxxxxx...."
Gabi: "................................"
Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas
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2 comentários:
"Mas independentemente de você não estar com fome..."
Querido, certamente são primos, estes seres. Ou o atendente mudou de vida e foi vender comes em Ipanema.
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