Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Evolução

Às vezes eu me pego pensando sobre a real necessidade de ter uma imensa geladeira side by side ocupando metade da minha cozinha, uma vez que o vácuo existente dentro dela tem força suficiente para sugar a mim e mais uns 4 ou 5 habitantes do edifício que estejam ali pelas proximidades do andar que ocupo.

- se eu ficar sem ar condicionado, posso abrir as duas portas e climatizar o ambiente.
- posso desligá-la da tomada e transformá-la em rouparia.
- estante para livros.
- sapateira.
- esconderijo - chatos: eles sempre aparecem. As pessoas TÊM que ter onde se esconder dentro de suas próprias casas, vai por mim, isso a vida me ensinou.
- cativeiro - vai que eu mudo de ramo.
- ocultação de cadáver - matar alguém é sempre uma atitude iminente, vocês que nunca pensaram sobre isso. O cara da NET, por exemplo. Vai dizer que não? To esperando um no dia 14, que será a 4ª visita em 1 mês e OU ele instala corretamente meus pontos OU é provável que não vire junho.

Porque víveres mesmo, eu até encontro lá dentro vez ou outra, mas dizer pra vocês que trata-se de um evento raro. Concordo que esse tipo de comportamento é irresponsável e negligente, além de infantil, mas estamos falando aqui de uma situação patológica. Assumo que desenvolvi este desvio comportamental e realmente pretendo buscar a solução. Se é que ela existe.

Ontem tentei produzir algo que se assemelhasse a um jantar, mas tudo o que encontrei foi um vidro de molho de tomate. Logo de início, pensei em acrescentar coisas ali e transformar aquilo em uma sopa. De tomate. Importante esclarecer. Repensei, pois logo concluí que a chance de insucesso era enorme e adaptei a receita: adicionaria vodka e jantaria um Bloody Mary. Releitura, entendem?

[IMAGINA NA COPA]

Como não achei a decisão adulta, liguei no América e pedi um Paulista com Paillard.

Contando isso pra vocês porque faço questão de deixar claro que tentar ser uma pessoa melhor é um projeto do qual nunca devemos abrir mão.

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