Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

terça-feira, 18 de junho de 2013

Eu não votei no Lula, eu não votei na Dilma, eu não votei no Haddad e eu achei a escolha do Brasil como sede da Copa uma grande de uma merda. Isso apenas para resumir todos os senões que tenho em relação a tudo o que está de oposto ao vértice aqui nessa birosca. Alguém realmente pensou que não iam gastar trilhões para conceber o grande evento esportivo?

Eu pensei. 

Tá cheiii de gente dizendo que as manifestações que ocorrem desde a semana passada são a "realização de um antigo sonho".

Dizer que eu também tenho um antigo sonho e esse sonho é morar num simpático veleiro ancorado na Costa Esmeralda,  vivendo a vida deitada sob o sol do Mediterrâneo às custas da infinita herança que alguém deveria ter deixado em meu nome mas não o fez. Incompetência é incompetência, exista o incompetente em questão ou não, notem.

Esse corno, que não sei quem é, acabou com meus mais perfeitos planos existenciais.Palmas para ele.

Por conta deste inconsequente, meus feeds estão poluídos e há boatos de que sou "reacionária" e "fascista". Adoraria ouvir da boca daqueles que assim me classificaram as respectivas definições de ambas expressões. Obviamente, eles não tem a mais vaga ideia do significado de tais palavras.

Acho que quiseram dizer ALIENADA. E assim sou por opção própria, o que não significa não ser politizada. Já passei o diabo por conta dos desmandos corriqueiros comandados pelos governantes deste país e joguei a toalha pois assim decidi. Nem to numas de lutar contra o que não tem remédio. Nosso grande problema é a falta de discernimento generalizado. Não adianta armar o diabo a quatro, parar SP destruindo por completo meu direito de ir e vir e votar errado. Ou não ir à urna porque preferiu passar o feriado na praia, manja? 

NA MINHA OPINIÃO - atenção, povo, a opinião é minha, posso tê-la, pelo que me conste e pelo que consta também em nossa belíssima Constituição - este buraco não tem jeito não. E isso não vem de hoje. Quem se deu ao trabalho de estudar um tiquinho mais a fundo a nossa história, desde os idos tempos da colonização, certamente já teve um lampejo semelhante ao meu.

E aprender adjetivos que é bom ninguém quer, néam? Vão lá pesquisar o que é fascismo, vão. Lição de casa, vai cair na prova.

bj na bunda.


segunda-feira, 17 de junho de 2013

MINHA manifestação: ADENDO

Minha irmã, que está agora ca buzanfa sentada no conforto de seu lar, acaba de me telefonar indignada para comentar o fato de eu não ter como IR PARA MINHA CASA DESCANSAR por causa dessa merdaê. Finalizou comentando "o pior, é que todos os nossos amigos estão nessa porra".

Reverei o conceito de "nossos amigos". Muitos deles deixarão de fazer parte desta nem tão seleta lista.


Atenção: vou me manifestar

Vou falar pra vocês o que eu acho dessa porra dessa manifestação que está na minha porta agora:

Eu só queria ir pra minha casa comer uma lasanha e ver a novela depois de ter trabalhado feito uma VACA leiteira que faz hora extra no arado da plantação de NABO desde sexta até este exato momento em modo nonstop, mas eu não posso, porque a merda da Faria Lima está parada e as outras ruas também.

Obrigada a todos que querem um Brasil melhor para seus filhos. Eu não tenho filho e aí, como fica? Posso querer só uma segunda feira em casa?

Caralho.




?

Sabe quando você pergunta para alguém se uma determinada coisa está disponível do dia 27/06 a 05/07 e a pessoa te responde volta:

"Você quer saber se temos isso de 27/06 a 05/07 ou você quis dizer 28/07 a 07/08?"

Pois é. Isso acabou de me acontecer aqui. Alguém me explica baseada em que esta imbecil gerou tal dúvida em sua mente doentia?

Essa gente está destruindo minha auto-confiança, sério mesmo.

Quem devo acionar aqui?

Tinha um filme passando na TV cujo tema era exorcismo e daí um padre especialista no assunto explicava para um fulano qualquer as diferenças nítidas entre a possessão demoníaca e doença mental. Didaticamente, ele enumerou um a um os sintomas e características específicas de cada caso.

Baseada em tais informações descobri que sofro de:

1 - Esquizofrenia
2 - Possessão demoníaca

OU SEJA

Não sei se ligo primeiro para o Vaticano ou para o Dr. Altenfelder no Sírio-Libanês.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Coisas contra as quais eu não tenho forças para lutar

Tarra aqui iniciando com Sams uma discussão sobre o que leva essa gente toda a chamar de PaÔla, nego de nome Paola.

Mas daí ia aparecer aquele povo dizendo que Paola é sim PaÔla, igual qui a Paôla Oliveira e Paula é Paula porque é com "U" e eu nem tenho talento para essa coisa de ensinar o básico para supostos homo-sapiens. Contrário fosse eu poderia estar lecionando em escolas primárias, já que pelo menos há esperança de que uma criança que não saiba nada um dia aprenda algo, mesmo que este dia esteja bem distante. Mesmo que ele nunca chegue, o que é muito comum se observarmos o ambiente, seja ele qual for.  

Como eu não tenho saco pra criança, apesar de acreditar que elas possam ser alguém na vida, continuo aqui explicando para adultos PAGANTES que a Croácia não é Ucrânia, que a Polônia é outro país, que é possível pegar táxis fora do Brasil, que o Grand Bazaar é no Grand Bazaar e que Bermudas é, inacreditavelmente, um dos vértices do Triângulo das Bermudas.

Me nego a elucidar o que é 'vértice', bem como me recuso terminantemente a ensinar gratuitamente que nomes próprios têm tal denominação por motivos auto-explicativos.

E assim, sem nem mesmo começar, teve fim nosso breve debate.

bjs.

terça-feira, 4 de junho de 2013

De volta ao tema "aquele momento da vida..."

...em que a secretária de Dr. Pimpolho te telefona [tal status invariavelmente configura pânico] informando sobre o iminente embarque desta graça de pessoa para Istanbul e a indignação que, por minha culpa, veio a assola-lo. Ele está ~indignado~ percebam. Intrigada, decidi pesquisar os motivos.

Após breve acareação, ficou clara a razão de seu descontentamento. Ei-la:

Nas 17 páginas impressas contendo informações sobre a cidade e adjacências entregues em mãos para nosso bijouzinho tendo como objetivo guiar seu tour e fazer desta viagem uma experiência única, não consta o endereço do Grand Bazaar. Vamos ver se entendi, ele quer o endereço do Grand Bazaar e daí me vi intrigada novamente pois, pelo que me consta, o retardado quer o endereço de um lugar que É um endereço.

Diante dessa conclusão, resta-me apelar para a Santa Igreja Católica e invocar Jesus Cristo  - Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz etc etc - porque num guento mais subalterno debiloide e preciso mesmo é do auxílio de alguém que mande nessa joça aqui, PORRA.

PS: mandei a palhaçona orientá-lo no sentido de que ele precisa entrar num táxi, falar 'Grand Bazaar' em alto em bom tom não sem antes certificar-se de que há alguém atrás do volante [e que este alguém, de preferência, não seja o Liam Nesson, já que ele não pediu "aventura com granadas" como opcional] e obtive "isso vai dar confusão, o taxista não tem obrigação de saber o endereço do lugar" como resposta.

Saco.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

A vida como ela é


Sou do time do Porchat e veementemente contra a teoria do Tabet. São 7 da noite, tá um frio da porra, minha fome atingiu o nível 'vamos comer o batente da porta' e só não digo que estou com sono pois sono não me pertence, apesar de que a preguiça aqui, se realmente for computada como pecado, está me gerando uma penitência equivalente aos números da MegaSena da Virada.

Não estou pedindo muito pois observem meu status:

Quero - ir para casa e comer um double cheese corvo egg tartaro maionese à parte com fritas e onion rings enquanto vejo a novela.

Vou - rastejar para o carinha do atendimento da Hertz me ajudar a descobrir onde enfiaram o GPS do carro do cliente que alugou esta caralha especificamente sob a condição 'GPS INCLUSO' e agora o cara tá lá perdido na puta que o pariu do Uruguay com uma bosta de carro sem GPS. Isso vai demorar mais ou menos umas 5 horas, se considerarmos a agilidade física e mental da galera que trampa na referida locadora.

Fabião, tamojunto brother.




terça-feira, 21 de maio de 2013

Diálogos Corporativos - "bateu, levou"

Antes de narrar o ocorrido, adianto que é de suma importância frisar os seguintes pontos:

1 - Eu sou nariguda. Muito nariguda. Tucano Style. Para quem estiver fazendo chacota de mim, informo que pelo menos eu sou magra, alta e de cabelo bom, suas baranga Shamuzenta.
2 - Eu sou alérgica. Sofro de rinite, sinusite, bronquite, asma e todas aquelas coisas outrora citadas pelos Titãs. Imagina o aumento pelo qual a população hipocondríaca passou de 1989 para cá, mas enfim.
3 - Big Boss tá bem calvo. Digamos que são respeitáveis as falhas capilares na parte dianteira de sua peruca.

Isto posto, podemos tranquilamente prosseguir com a coisa toda e reproduzir o diálogo que tivemos há pouco.

O Hospício está em obras, portanto imaginem o cheiro feladaputa de tinta que não está aqui dentro.

Ele entra em meu ambiente e comenta que "esse cheiro hein....tá zoando meu nariz".

"E eu então?" [fazendo referência ao meu quadro alérgico multitask, PORRA]

"É. Com esse puta nariz deve ser bem mais foda."

"Pelo menos a minha franja não CAIU INTEIRA, cretino."

E assim a gente vai mantendo a hierarquia empresarial, sempre respeitando os princípios básicos que a guiam.

Com planejamento e civilidade a gente vamos longe.

Morar em prédio é uma coisa maravilhosa mesmo né, pessoal. Quando a gente acha que já viu de tudo e pensa que o pior imbecil com quem o cosmos nos obrigou a cohabitar foi aquela desgraça do Pedro do 122, o inimaginável sempre nos surpreende.

O edifício em que resido atualmente iniciou uma obra maldita do caralho a quatro muito simples visando destruir o que resta da minha sanidade nosso bem estar. Decidiu-se trocar todo o piso da calçada em frente à area do prédio e recapear as 3 entradas das garagens. São duas pelo nível da rua e uma que vai para o subsolo. Tudo de uma vez. Então veio um maníaco que, com uma britadeira ligada diariamente às 7 da manhã, passou 2 semanas quebrando qualquer coisa que via pela frente. Foi quebrada a calçada, foi quebrada a rampa que dá acesso à garagem subterrânea, foram quebradas as entradas para automóveis no térreo. Como eu comentei, TUDO DE UMA SÓ VEZ. Eu olhava pela janela e só pensava em México 1985.

Ninguém entrava com os carros, ninguém saía com os carros, ninguém conseguia entrar a pé, e me pergunte se era possível sair a pé? Não. Em uma palavra: escombros. Foi muito prático, pois moro em uma via super calma na Vila Olímpia, que por si só já é um bairro bastante pacato. Imaginem a alegria dos moradores ao receberem a informação de que TODAS as vagas de garagem estariam interditadas por uma semana. Uma semana, na linguagem da construção civil, significa "prazo indeterminado partindo de 5 vezes o tempo previsto". Todos sabemos disso, certo? Os carros deveriam ser estacionados na rua. Quer dizer: drama nenhum, já que ali, encontrar uma vaga para estacionar não configura problema/impossibilidade/fodelança/ter que fazer fila tripla/vender algo a Satã e já adianto que não estamos falando de alma aqui.Imagina.

A calçada foi refeita. Ok. Grandes merda, devia ser a última coisa na lista de prioridades, mas se os cientistas que estudam linhas de raciocínio humano não as compreendem (certeza que não), seria eu o ser genial que decifraria o funcionamento de algo complexo assim? Jamais. Nem quero, tenho medo do escuro, tenho medo do obscuro etc etc.

Os responsáveis por essa cagada toda iniciaram as obras de recapeamento das entradas da garagem térrea. Importante comentar que tenho 2 carros e, consequantemente, duas vagas: uma no térreo e outra no SS. Quando esta bosta ficou pronta, galera que, assim como eu, estava com os carros estacionados na rua, voltou a ocupar suas respectivas vagas. Mas é que esse negódi RESPECTIVO também é complicado e nem todo mundo entende né. Meu carro do subsolo continuava na rua. A garagem ainda estava interditada. Porém, como o regime praticado nesta merda de ~civilização~ é a Anarquia, qual não foi minha surpresa ao chegar em casa e encontrar um carro parado no MEU lugar? O cara é do subsolo, o cara quer parar na garagem, a dele está fechada, logo nego entra e para em alguma vaga aleatória. Na minha, por exemplo. Daí você ~gentilmente~ pede para o boçal tirar aquela porra daquela chimbica da sua vaga e o imbecil desce de mau humor, bufando, para logo em seguida registrar uma reclamação contra o dono da área. Eu, no caso. Teve uma que não desceu e registrou a reclamação. Teve outro que me deixou 20 minutos esperando e também registrou a reclamação. Teve um babaca que sugeriu: "putz, você não quer parar na rua? É que eu já deitei."

"Não. Caralho."

"Mas é tarde, né?"

"Sou adulta, não tenho hora para chegar em casa. Sua sorte é que não fui beber. Eu te acordaria as 5 da manhã."

"Gente, que horários indisciplinados os seus...."

Mandei ir se foder/pra puta que o pariu/à merda. Dei opção pro cara, notem. Também reclamou de mim.

Como foram mais de 3 reclamações, recebi uma advertência. Por favor, me expliquem?

Eu ia colocar "FIM" aqui, mas como a coisa ainda não terminou, resta-nos aguardar as próximas performances.

Humanidade, este BANDO.

[técnica, sobe créditos e a trilha dos Trapalhões ao fundo, pfv. brigada]

segunda-feira, 13 de maio de 2013

E o pulso ainda pulsa. Ainda.

Hoje eu vi no Instagram uma foto que dizia algo como "googling your symptoms when you don't feel well is the most efficient way to convince yourself yu're dying".

Quem criou isso nunca deve ter lido bula nem de água mineral. Porque eu fui me meter a bisolhar o encarte que acompanha aquele meu colírio de 800 mil dólares por 5 ml [pelo menos essa bosta vem com um ENCARTE], coisa que jurei pela mãe do guarda nunca mais fazer, e agora estou quase acionando o resgate aéreo e me acostumando com o fato de que serei vizinha do Netinho no Sírio-Libanês.

Ô Milla.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Como não amar

O amigo teoricamente ogro [e digo TEORICAMENTE porque ele é um ogro aos olhos de quem apenas o vê, não daqueles que, assim como eu, têm a inominável sorte de desfrutar de sua incomparável companhia recheada de doçura e amor no coração] que ao ouvir a música Ogum, batuca discretamente e sem mencionar nenhuma parte da letra, enfaticamente canta a plenos pulmões o auge do refrão assim:

***escreverei o refrão completo para que vocês consigam visualizar melhor a cena***

Ogumm, um guerreiro valente que cuida da gente que sofre demais

Ogumm, ele vem de aruanda ele vence demanda de gente que faz

Ogumm, cavaleiro do céu escudeiro fiel mensageiro da paz

Ogumm

"OOOO-OOOO--OOOOLODUM"

Ele nunca balança ele pega na lança ele mata o dragão

Ogumm, é quem da confiança pra uma criança virar um leão

Ogumm é um mar de esperança que traz abonança pro meu coração

Ogum


Tem como não amar?

E outra da famosa série "Diálogos Corporativos"

Como comentei anteriormente, tive uma alergia/lesão/mutilação/putrefação no meu olho esquerdo quarta-feira última. Meu aniversário, no caso. Segundo meu oftalmologista isso ocorre devido à enorme sensibilidade do meu tecido ocular e normalmente acontece durante o sono, quando passo a mão nos olhos ou me viro na cama e arranho a vista no travesseiro. Legal né?

Daí a parada se transforma numa coisa sinistra, pois fico com os mesmo sintomas e aspecto físico de quem teve o olho atingido por uma granada de uso militar. Quase não dói, tranquilão.

Me fodi, tive que ir ao oftalmo 3 vezes, fui medicada, comprei o tal colírio de 800 mil reais 5 ml, coloquei um tampão na cara para em seguida trocar o curativo por uma lente de contato transparente que é estilo um band aid de olho. Foi bem divertido.

Hoje, iniciando meu processo de recuperação mas ainda meio danada, Big Boss me pediu um favor aqui no hospício. Tão logo atendi sua solicitação, recebi o seguinte agradecimento:

"Valeu aí Galo Cego."

Muito amor.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Woohoo

Hoje é meu aniversário. 

Estou com uma alergia no olho esquerdo e vou ter que colocar um tapa olho estilo novela Ambição. Paula Scarcelli, seu nome é Catalina Creel.

Perdi meu amado amado AMADO Rottweiler Lui na segunda-feira de manhã. Nunca mais vou parar de chorar.

Tenho que comprar um colírio filha da puta de 5 ml que custa 78 conto. Espero que pelo menos esta merda seja alucinógena. Ou que faça minha bunda ficar igual à da Sarahyba. Ou que seja letal, sei lá.

É o caso de dar os parabéns não para mim, mas para o macumbeiro que fez esse trabalho excepcional. E descolar o telefone dele.


quinta-feira, 2 de maio de 2013

Desejos

Imagina uma pessoa que precisa saber o preço de um serviço que você presta. Mas esta pessoa não pergunta o preço da parada e alguns detalhes. A pessoa faz desta simples questão um inferno mais infernal do que todos os infernos que Satã já dirigiu e a simples necessidade de uma pequena informação fode com  seu já inexistente equilíbrio mental a ponto de você decidir por ir ao posto de gasolina, comprar um galão de combustível, entrar na loja de conveniência anexa, adquirir uma caixa de fósforos, se encharcar com o líquido e riscar um palito.

Minha vontade neste exato momento é dizer:

"Meu caro, para este serviço adotou-se um procedimento diferenciado. O valor exato é dar o cu. Você da o cu e tá pago. Vamo tá dando esse cu a vista ou parcelado?"

Daí a pessoa te pede para mandar tudo por escrito e você diz que tá escrevendo para mandar a porra toda por escrito e ele pergunta:

"Mas para onde você vai mandar isso?"

Seria repetitivo eu responder "to mandando pro seu cu. Abre seu cu que tá lá"? 

Sejam sinceros.


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Dúvida pertinente

Tem a ver pandeiro com Hare Krishna? Tem né? Ou estaria eu inventando uns treco que não existem?

beijos.

Decisions, decisions.....

Baseada na atual condição de loucura e caos que tomou conta de minha vida como um todo e visando garantir minha sobrevivência e/ou sanidade mental mesmo que apenas temporariamente, andei estudando algumas possibilidades que envolvem certas mudanças e, apesar de não haver nenhuma decisão concreta em relação a isso, acho bacana enumerá-las para que ninguém se assuste caso ocorra de fato uma alteração chocante, digamos assim.

1- Pensei em comprar um pandeiro, um pano salmon no Bras, rapar a cabeça e espalhar a filosofia Hare Krishna ali na esquina da Oscar freire com a Rebouças.

2- Com o mesmo pandeiro, posso virar sambista de rua, atuando em praça pública, seja no vão livre do MASP, seja em Copacabana, o que é melhor porque posso garantir dollar bills. Mas para isso precisarei aprender a tocar a merda do pandeiro e comprar um chapéu que será o receptáculo das esmolas. Acho que cai bem um Panamá falso, que devo descolar no Bras ou na 25 de Março também. Tá prático.

3 - Também cogitei incluir em minha alimentação diária um ou mais litros de vodka flavorizados com Prozac/Diazepan/Benflogin/similares. Viver em alienação consciente, se é que me entendem.

4 - Terrorismo é também uma hipótese. Alvos marcados, claro. Jamais colocaria a vida de civis em risco. Tenho nome e sobrenome de todos as minhas potenciais vítimas. Coisa personalizada, coisa fina. Iniciaria minhas atividades no meio utilizando artefatos simples, tradicionais, uma zarabatana, por exemplo. Que não vou me dar o trabalho de fabricar bomba e o cacete a quatro. Sou ocupada. Zarabatana é bom. Podemos evoluir para um lança chamas e quem sabe uma baioneta em seguida. Vamos ver isso direitinho.

5- Simular perda de memória e passar a me comunicar através de alguma língua inexistente. Muitos dirão que trata-se de stress físico e mental profundos, alguns outros afirmarão ser esquizofrenia, haverá a turma que apostará tudo em possessão demoníaca, mas o importante aqui mesmo é que meu dopping estará garantido.

6 - Adaptando um pouco o supra citado tema "perda de memória", também posso mudar minha identidade e começar a me apresentar como Dra. Regina Phalange. Aproveitarei para comentar com todos como anda o tratamento daquele meu paciente famoso, Ross Geller.

Porque mandar todo mundo ir tomar no cu não adianta nada e o povo ainda fica puto te difamando pelas costas.



sexta-feira, 26 de abril de 2013

"R-E-S-P-E-C-T-!"

Só para comentar aqui que hoje, sob o sol do meio dia, ao atravessar na faixa de pedestres e com o sinal aberto para MIM o cruzamento das ruas Pedroso Alvarenga e Iguatemi, fui NOVAMENTE atropelada por um ciclista cuja bike possuía não uma, mas duas placas inominavelmente inadequadas afixadas na parte dianteira e traseira de seu maravilhoso veículo civilizado, sustentável e o caralho a quatro e já vou explicar o porquê do emprego do termo "inominavelmente inadequadas".

Este cretino de nascença, dono de um respeitável porte atlético que certamente foi construído em detrimento de seu desenvolvimento intelectual, ao contrário de todos os automóveis e motocicletas que aguardavam parados, bonitinhos sua vez de prosseguir no tráfego, varou a luz vermelha e tcharã: passou por cima de mim, enganchou aqueles ferro tudo na minha echarpe de onça que teve dez ou mais fios puxados, fez quicar pelo asfalto meus óculos Balenciaga, interrompeu o esvoaçar de meus cabelos à leve brisa que nos agraciava o dia e só não fodeu meu esmalte porque eu fiz uma promessa pra Virgem Maria e estou sem manicure até dia 15 de maio.

A bosta da bicicleta ostentava as tais placas inominavelmente inadequadas com os seguintes dizeres:

"RESPEITE. Não poluo, não mato, não pioro o transito. Sou um carro a menos na rua. RESPEITE"

Explicado? O que dizer sobre isso? Faltam-me palavras. Como definir uma panaca desse nível? A ciência certamente ainda não categorizou tal espécie de imbecil.

Uma roda passou por cima do meu pé, levei um puta de um tranco, um susto da porra, uma pancada no meu joelho ruim que já está estalando de novo, quase matei uma japonesa de meio metro que vinha ao meu lado e agora, além de ser famosa no cruzamento da Cidade jardim com a Faria Lima - o link acima esclarece - também virei celebridade aqui na Iguatemi.

O ser superior que execra automóveis, não polui, não mata, enfim, é ~civilizado~, ao contrário de mim, que ando de carro, este produto satânico, apesar de legalizado e que galera usa desde 1884, simplesmente não obedece a regra de trânsito #1: parar no vermelho e andar no verde. Não precisa nem pensar, pombas. Tem corzinha e talz.

E vem jogar na minha cara através de duas plaquinha ridículas que eu devo respeitá-lo. A discussão foi iniciada com base neste detalhe e lá pelas tantas ele me solta a seguinte alegação:

"Calma aí moça, nem aconteceu nada, foi um acidente". Fazendo muxoxo, com cara de cu, estilo "nem vem fazer showzinho que eu to aqui sendo ciclista fodão".

Apropriando-me do lema master da nação pró-ciclistas piqueteira, cito a ladainha "NÃO FOI ACIDENTE".

Nego gigantesco passa sinal vermelho, atropela uma pessoa e diz que foi acidente. Em que mundo estamos. No mundo dos retardados, talvez. Acidente é o seu cu, meu filho.

De acordo com a lógica utilizada por este palerma, vamos supor que eu, em represália, tivesse cravado uma faca de pão 17 vezes em seu peito e ele fosse dali direto para uma sala de cirurgia. Após 8 horas de árduo trabalho da equipe médica e uma surpreendente recuperação, em uma semana essa aberração da natureza teria alta e estaria fazendo merda na rua de novo. Daí eu seria processada por tentativa de homicídio e lesão corporal. No tribunal, diante do juiz, diria: "Meritíssimo, ele está vivo sendo ciclista, não aconteceu nada". Pronto. Acabamos de fazer cair por terra todos os princípios básicos que sustentam o sistema judicial do planeta.

A pessoa comete um delito, não cumpre a lei, faz a cagada que for, mas....nem aconteceu nada....fim do problema.

Se liga na capacidade que determinados trouxas têm de distorcer conceitos firmados desde a era antes de Cristo, olha só.

Isso não é um manifesto anti-ciclistas. Trata-se de um relato do que ocorreu e eu acho mesmo que deviam colocar bom senso na água da cidade, tipo como colocam flúor ou sei lá mais o que. O cara ostenta duas placas que imperativamente pedem respeito àqueles que pedalam, não poluem, são vitimas, etc etc etc sem fim. Vangloria-se de pertencer a este grupo. E me atropela porque irresponsavelmente ultrapassou o sinal luminoso que obriga todos os veículos a parar.

Imagina se ao invés de dar de cara comigo ele desse num ônibus. Pensa no bafafá.

Não pedalo em São Paulo porque acho perigoso e não pedalo em lugar nenhum porque não faço esforço, detesto, credo. Fui uma criança exótica que não andava de bicicleta. Mas EU respeito pedestres, ciclistas, sinais de trânsito, faixas de pedestres.

Respeito, este maravilho pilar da civilização. Que deve obrigatoriamente ser mútuo, por favor, anotem isso em seus caderninhos. Vai cair na prova.

Depois eu conto sobre o carinha da bicicleta dobrável (ugh) que arranhou meu carro inteiro porque não respeitou aquela porra de 1,5m que tanto martelam na nossa cabeça.

Bêj na bunda.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

FYI

Permaneço viva pois passei a 65. Suicídio adiado ainda sem data confirmada. Aguardemos as próximas fases.

Beijos

terça-feira, 23 de abril de 2013

Nota de adeus

Vou me matar por causa do level 65.

Vou. Me. Matar.

Pensando se vou até a Cidade Jardim e me jogo no Pinheiros ou se tento algo mais Leila Lopes Style.