Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Desejos

Imagina uma pessoa que precisa saber o preço de um serviço que você presta. Mas esta pessoa não pergunta o preço da parada e alguns detalhes. A pessoa faz desta simples questão um inferno mais infernal do que todos os infernos que Satã já dirigiu e a simples necessidade de uma pequena informação fode com  seu já inexistente equilíbrio mental a ponto de você decidir por ir ao posto de gasolina, comprar um galão de combustível, entrar na loja de conveniência anexa, adquirir uma caixa de fósforos, se encharcar com o líquido e riscar um palito.

Minha vontade neste exato momento é dizer:

"Meu caro, para este serviço adotou-se um procedimento diferenciado. O valor exato é dar o cu. Você da o cu e tá pago. Vamo tá dando esse cu a vista ou parcelado?"

Daí a pessoa te pede para mandar tudo por escrito e você diz que tá escrevendo para mandar a porra toda por escrito e ele pergunta:

"Mas para onde você vai mandar isso?"

Seria repetitivo eu responder "to mandando pro seu cu. Abre seu cu que tá lá"? 

Sejam sinceros.


Um comentário:

Anônimo disse...

não seria melhor jogar a gasolina na pessoa?