Baseada na atual condição de loucura e caos que tomou conta de minha vida como um todo e visando garantir minha sobrevivência e/ou sanidade mental mesmo que apenas temporariamente, andei estudando algumas possibilidades que envolvem certas mudanças e, apesar de não haver nenhuma decisão concreta em relação a isso, acho bacana enumerá-las para que ninguém se assuste caso ocorra de fato uma alteração chocante, digamos assim.
1- Pensei em comprar um pandeiro, um pano salmon no Bras, rapar a cabeça e espalhar a filosofia Hare Krishna ali na esquina da Oscar freire com a Rebouças.
2- Com o mesmo pandeiro, posso virar sambista de rua, atuando em praça pública, seja no vão livre do MASP, seja em Copacabana, o que é melhor porque posso garantir dollar bills. Mas para isso precisarei aprender a tocar a merda do pandeiro e comprar um chapéu que será o receptáculo das esmolas. Acho que cai bem um Panamá falso, que devo descolar no Bras ou na 25 de Março também. Tá prático.
3 - Também cogitei incluir em minha alimentação diária um ou mais litros de vodka flavorizados com Prozac/Diazepan/Benflogin/similares. Viver em alienação consciente, se é que me entendem.
4 - Terrorismo é também uma hipótese. Alvos marcados, claro. Jamais colocaria a vida de civis em risco. Tenho nome e sobrenome de todos as minhas potenciais vítimas. Coisa personalizada, coisa fina. Iniciaria minhas atividades no meio utilizando artefatos simples, tradicionais, uma zarabatana, por exemplo. Que não vou me dar o trabalho de fabricar bomba e o cacete a quatro. Sou ocupada. Zarabatana é bom. Podemos evoluir para um lança chamas e quem sabe uma baioneta em seguida. Vamos ver isso direitinho.
5- Simular perda de memória e passar a me comunicar através de alguma língua inexistente. Muitos dirão que trata-se de stress físico e mental profundos, alguns outros afirmarão ser esquizofrenia, haverá a turma que apostará tudo em possessão demoníaca, mas o importante aqui mesmo é que meu dopping estará garantido.
6 - Adaptando um pouco o supra citado tema "perda de memória", também posso mudar minha identidade e começar a me apresentar como Dra. Regina Phalange. Aproveitarei para comentar com todos como anda o tratamento daquele meu paciente famoso, Ross Geller.
Porque mandar todo mundo ir tomar no cu não adianta nada e o povo ainda fica puto te difamando pelas costas.
Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas
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