Só pra comentar com vocês que estou super bem adaptada ao tal do período sabático auto imposto em que me encontro. Sempre afirmei que conseguiria de maneira facil e indolor me adaptar ao mundo em que as pessoas nada produzem e to aqui viva para provar que minhas declarações eram verdadeiras.
Nesse frio lazaraento, então, esta fase de bundação não poderia ser mais adequada. Decisão bem genial.
Me resta agora receber uma herança, ou ter uma visão profética dos números da próxima loteria que estiver acumulada em mais de 50 milhões. Menos que isso atrapalha um pouco meus planos orçamentários para o futuro.
Se alguém aí tiver a tal visão e quiser dividir comigo, garanto um vida repleta de emoções.
Beijo.
Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas
terça-feira, 31 de maio de 2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
O aquém do além
Coisas que a gente vê acontecer mas fica olhando para o infinito enquanto aguarda o momento de compreensão:
Amiga compra apartamento e começa uma reforma daquelas de dar medo. Coloca tudo no chão. Transforma seu imóvel em ferro retorcido e concreto demolido. Ela anda pela rua envolta em uma nuvem de cal desde que iniciou tal obra. O interior de seu veículo foi transformado em um tanque de areia e ela até já aprendeu o macete para transportar sacos de cimento, OU SEJA: a nega está farta desse negócio de construção e não vê a hora desta porra acabar para que sua vida possa seguir em frente.
Até meados da semana passada, esta reviravolta estava muito próxima, já que o projeto havia chegado no ponto de execução. Com todas as paredes devidamente quebradas e todo o material entregue, a equipe iniciaria a reforma em si, o que possibilitaria a mudança da amiga para o raio do apartamento num futuro próximo. Ou não.
Daí que ela recebe um telefonema do mestre de obras exigindo sua presença no local. Chegando lá, é informada de que a equipe não continuará a obra porque "tem um espírito" e eles estão com medo.
Sim. Tem um espírito. Eles estão com medo. Os pedreiros.
ELUCIDANDO
Os nego pescoçaram uma conversa da amiga em que ela comentava que comprara o apartamento após o falecimento da antiga proprietária. Imediatamente concluíram que o fantasma da véia apareceria para assombrá-los. A partir de então, passaram a ouvir a porta de entrada bater diariamente ao meio-dia. Para certificar-se que o receio coletivo procedia, o mestre de obras armou tocaia por dias a partir das 11:55. Objetivo: checar se a alma bateria na porta mesmo. Porque, afinal de contas, ele não importunaria sem motivo aquela que o contratou. Ele constatou que havia mesmo um espírito e, por conta disso, nem ele nem a equipe poderiam dar continuidade à reconstrução do apartamento da amiga.
Que está esperando essa gente parar com a palhaçada antes de ser obrigada a montar barraca no vão livre do MASP por falta de teto.
E você aí, reclamando da vida. Arranja uma reforma pra aprender a dar valor, meu filho. E depois me conta.
BU!
Amiga compra apartamento e começa uma reforma daquelas de dar medo. Coloca tudo no chão. Transforma seu imóvel em ferro retorcido e concreto demolido. Ela anda pela rua envolta em uma nuvem de cal desde que iniciou tal obra. O interior de seu veículo foi transformado em um tanque de areia e ela até já aprendeu o macete para transportar sacos de cimento, OU SEJA: a nega está farta desse negócio de construção e não vê a hora desta porra acabar para que sua vida possa seguir em frente.
Até meados da semana passada, esta reviravolta estava muito próxima, já que o projeto havia chegado no ponto de execução. Com todas as paredes devidamente quebradas e todo o material entregue, a equipe iniciaria a reforma em si, o que possibilitaria a mudança da amiga para o raio do apartamento num futuro próximo. Ou não.
Daí que ela recebe um telefonema do mestre de obras exigindo sua presença no local. Chegando lá, é informada de que a equipe não continuará a obra porque "tem um espírito" e eles estão com medo.
Sim. Tem um espírito. Eles estão com medo. Os pedreiros.
ELUCIDANDO
Os nego pescoçaram uma conversa da amiga em que ela comentava que comprara o apartamento após o falecimento da antiga proprietária. Imediatamente concluíram que o fantasma da véia apareceria para assombrá-los. A partir de então, passaram a ouvir a porta de entrada bater diariamente ao meio-dia. Para certificar-se que o receio coletivo procedia, o mestre de obras armou tocaia por dias a partir das 11:55. Objetivo: checar se a alma bateria na porta mesmo. Porque, afinal de contas, ele não importunaria sem motivo aquela que o contratou. Ele constatou que havia mesmo um espírito e, por conta disso, nem ele nem a equipe poderiam dar continuidade à reconstrução do apartamento da amiga.
Que está esperando essa gente parar com a palhaçada antes de ser obrigada a montar barraca no vão livre do MASP por falta de teto.
E você aí, reclamando da vida. Arranja uma reforma pra aprender a dar valor, meu filho. E depois me conta.
BU!
domingo, 15 de maio de 2011
Em se tratando de bizarrices...
Quando eu falo que esse negócio de ficar em casa no sábado à noite não dá certo...é porque não dá certo. A programação televisiva nos obriga a testemunhar abissalidades apenas comparáveis àquelas que encontramos na grade projetada para o periodo de 6 ao meio dia. Atrações para gente limítrofe.
Depois da festa virtual que dei aqui em casa tendo como convidada eu mesma, assisti um belo filme que acabou agora há pouco. Daí, mudei de canal e estava passando o tal do "Eu não sabia que estava grávida".
Atentem para o caso desta senhora de nome LaSonia (típico de gente cuja mãe ouviu o galo cantar e até hoje não sabe exatamente aonde):
A pessoa tem 28 anos. A pessoa tem um marido. Ela dá para ele, é presumido. A pessoa pára de menstruar e engorda. Começa a ter desejos, asia, sangramento no nariz e manchas na pele. Sai secreção do peito da infeliz. Tontura, muita tontura. A criatura enjoa e tem vontade de fazer pipi de 10 em 10 minutos.
A barriga cresce. ELA SENTE MOVIMENTOS ESTRANHOS NA REGIÃO ABDOMINAL.
Um dia ela acorda de madrugada com a cama molhada e pensa que fez xixi nos lençóis. Logo em seguida tem a pior dor de sua vida.
CONCLUI QUE ESTÁ COM CÂNCER.
Sério gente? Sério mesmo? Câncer?? Porque eu, particularmente, nunca ouvi conclusão mais estapafúrdia do que essa em toda a minha vida.
Ai que mau humor ocasionado por imbecis, viu.
Depois da festa virtual que dei aqui em casa tendo como convidada eu mesma, assisti um belo filme que acabou agora há pouco. Daí, mudei de canal e estava passando o tal do "Eu não sabia que estava grávida".
Atentem para o caso desta senhora de nome LaSonia (típico de gente cuja mãe ouviu o galo cantar e até hoje não sabe exatamente aonde):
A pessoa tem 28 anos. A pessoa tem um marido. Ela dá para ele, é presumido. A pessoa pára de menstruar e engorda. Começa a ter desejos, asia, sangramento no nariz e manchas na pele. Sai secreção do peito da infeliz. Tontura, muita tontura. A criatura enjoa e tem vontade de fazer pipi de 10 em 10 minutos.
A barriga cresce. ELA SENTE MOVIMENTOS ESTRANHOS NA REGIÃO ABDOMINAL.
Um dia ela acorda de madrugada com a cama molhada e pensa que fez xixi nos lençóis. Logo em seguida tem a pior dor de sua vida.
CONCLUI QUE ESTÁ COM CÂNCER.
Sério gente? Sério mesmo? Câncer?? Porque eu, particularmente, nunca ouvi conclusão mais estapafúrdia do que essa em toda a minha vida.
Ai que mau humor ocasionado por imbecis, viu.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Toddynho no Copa - Divagando
To eu aqui sentada, consumindo vorazmente a programação do canal Viva e constatando o incontestável - estamos VELHOS, minha gente - enquanto tomo o quinto Toddynho do dia.
Tudo bem que estou passando por uma fase de ansiedade e descompensação de gênio sem precedentes, mas CINCO Toddynhos é para foder qualquer um, hein. Cinco Toddynhos aumentam a bunda de uma etíope. Cinco Toddynhos criam banhas num cabide, diz aí.
A questão é que o meu caso de amor com o Toddynho é um treco bem antigo e eu me lembro exatamente quando e onde iniciou-se. Preparem-se que a história é fina, povo.
Aconteceu na minha distante infância, em uma de minhas idas ao Rio de Janeiro com papai, mamãn e a pequenina ogra que dizem por aí ser minha irmã. Era o ano de 1837, creio eu. Meu irmão, aquele senhor sério (...) e pai de bela família nem existia ainda. Calculem em séculos o tempo que tem este evento e o porquê de eu tê-lo resgatado após os cinco Toddynhos deglutidos diante de uma programação que me apresenta atores mais velhos do que eu aos 15 anos de idade. Notem como uma coisa puxa a outra.
Hospedamo-nos no Copacabana Palace, o que naquela época era praxe. Boa época, né. Época boa mesmo essa, onde praxe era ir pro Rio e se jogar no Copa de graça, já que eu tinha meus 7 ou 8 anos de idade e quem pagava era o meu pai. Hoje tal programa já ferra um pouco meu orçamento, mas tamos aí, firrrrmes.
Daí que, fora aquela ilha de pedra mineira que tinha na piscina, a coisa que eu mais amava no velho Copa era abrir o frigobar e detonar tudo o que houvesse lá dentro. A primeira coisa em que eu pensava quando ouvia a palavra "hotel" era na geladeira. Descompensada desde sempre, percebam.
Um belo dia, eu abri a porta do frigobar e me deparei com dois Toddynhos. Eles vinham em lata, turma. Latas de Toddynho, quer coisa mais tempo do onça que isso? Tomei o primeiro e fiquei maravilhada. Abri o segundo. Estava estragado. Mas era tão bom que, do alto da minha experiência aos 8 anos de vida, decidi que era por bem consumir a parada, mesmo AZEDA. Foi.
Desde então, nunca mais abandonei o vício. E hoje estou aqui, prestes a bingar um six pack de leite integral reconstituído, cacau e gordura vegetal hidrogenada. Por essas e outras que temos esteira em casa.
Agora tchau, que nas minhas embalagens vazias tem um negócio pra recortar atrás. Parece que vira um fantoche. Vou chamar um adulto porque é a orientação que há destacada na caixa.
Beijos.
Tudo bem que estou passando por uma fase de ansiedade e descompensação de gênio sem precedentes, mas CINCO Toddynhos é para foder qualquer um, hein. Cinco Toddynhos aumentam a bunda de uma etíope. Cinco Toddynhos criam banhas num cabide, diz aí.
A questão é que o meu caso de amor com o Toddynho é um treco bem antigo e eu me lembro exatamente quando e onde iniciou-se. Preparem-se que a história é fina, povo.
Aconteceu na minha distante infância, em uma de minhas idas ao Rio de Janeiro com papai, mamãn e a pequenina ogra que dizem por aí ser minha irmã. Era o ano de 1837, creio eu. Meu irmão, aquele senhor sério (...) e pai de bela família nem existia ainda. Calculem em séculos o tempo que tem este evento e o porquê de eu tê-lo resgatado após os cinco Toddynhos deglutidos diante de uma programação que me apresenta atores mais velhos do que eu aos 15 anos de idade. Notem como uma coisa puxa a outra.
Hospedamo-nos no Copacabana Palace, o que naquela época era praxe. Boa época, né. Época boa mesmo essa, onde praxe era ir pro Rio e se jogar no Copa de graça, já que eu tinha meus 7 ou 8 anos de idade e quem pagava era o meu pai. Hoje tal programa já ferra um pouco meu orçamento, mas tamos aí, firrrrmes.
Daí que, fora aquela ilha de pedra mineira que tinha na piscina, a coisa que eu mais amava no velho Copa era abrir o frigobar e detonar tudo o que houvesse lá dentro. A primeira coisa em que eu pensava quando ouvia a palavra "hotel" era na geladeira. Descompensada desde sempre, percebam.
Um belo dia, eu abri a porta do frigobar e me deparei com dois Toddynhos. Eles vinham em lata, turma. Latas de Toddynho, quer coisa mais tempo do onça que isso? Tomei o primeiro e fiquei maravilhada. Abri o segundo. Estava estragado. Mas era tão bom que, do alto da minha experiência aos 8 anos de vida, decidi que era por bem consumir a parada, mesmo AZEDA. Foi.
Desde então, nunca mais abandonei o vício. E hoje estou aqui, prestes a bingar um six pack de leite integral reconstituído, cacau e gordura vegetal hidrogenada. Por essas e outras que temos esteira em casa.
Agora tchau, que nas minhas embalagens vazias tem um negócio pra recortar atrás. Parece que vira um fantoche. Vou chamar um adulto porque é a orientação que há destacada na caixa.
Beijos.
Macumba que pegou forte
Para quem achou que a minha saga da telefonia móvel estava com seu ciclo fechado:
Fui ali na padaria da rua Wisard e um SER, por cujo intelecto eu jamais gostaria de me responsabilizar, roubou a bateria do meu celular. Sim, apenas a bateria. A bateria e a tampa traseira. O celular estava lá, me esperando com chip e tudo quando cheguei para resgatá-lo após subir a rua Girassol AOS PULOS.
Mal sabe este animal que, no que depender de mim e da minha força do pensamento, seu pinto esverdeará para logo em seguida cair.
Me explica.
O que leva um ser humano a roubar uma bateria de BlackBerry? Alguém? Alguém? Alguém? Bueller?
Agora preciso ir ali comprar bateria e tampa novas. Cazzo.
E ainda houve boatos de que eu estava na melhor.
Fui ali na padaria da rua Wisard e um SER, por cujo intelecto eu jamais gostaria de me responsabilizar, roubou a bateria do meu celular. Sim, apenas a bateria. A bateria e a tampa traseira. O celular estava lá, me esperando com chip e tudo quando cheguei para resgatá-lo após subir a rua Girassol AOS PULOS.
Mal sabe este animal que, no que depender de mim e da minha força do pensamento, seu pinto esverdeará para logo em seguida cair.
Me explica.
O que leva um ser humano a roubar uma bateria de BlackBerry? Alguém? Alguém? Alguém? Bueller?
Agora preciso ir ali comprar bateria e tampa novas. Cazzo.
E ainda houve boatos de que eu estava na melhor.
#sextafeiratrezefacts
- Alguém roubou a bateria do meu celular ali na padaria da rua Wisard. Apenas a bateria. O celular tá aqui na minha casa, olhando pra mim. Roubar baterias: esta arte eu não conhecia.
- Sim, estou sem celular. Pois é.
- Comprei uma bateria no Mercado Livre. Paguei via débito automático. O dinheiro saiu da minha conta. O dinheiro não aparece na porra do Mercado Livre.
- O Blogger tá sumindo com meus posts de maneira aleatoria.
- Meu carro foi para a oficina devido à explosão da embreagem. Estou sem carro até o final do dia.
- O cara da oficina acaba de me informar que meu carro não ficará pronto. Começou o engrupimento.
- Estou sem celular
- Estou sem celular
- Estou sem celular
Daí eu tenho que aguentar trocentos nego postando no Facebook que "oba, hoje é sexta-feira 13, meu dia de sorte".
Me poupem. Valew.
- Sim, estou sem celular. Pois é.
- Comprei uma bateria no Mercado Livre. Paguei via débito automático. O dinheiro saiu da minha conta. O dinheiro não aparece na porra do Mercado Livre.
- O Blogger tá sumindo com meus posts de maneira aleatoria.
- Meu carro foi para a oficina devido à explosão da embreagem. Estou sem carro até o final do dia.
- O cara da oficina acaba de me informar que meu carro não ficará pronto. Começou o engrupimento.
- Estou sem celular
- Estou sem celular
- Estou sem celular
Daí eu tenho que aguentar trocentos nego postando no Facebook que "oba, hoje é sexta-feira 13, meu dia de sorte".
Me poupem. Valew.
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