O Vegas anunciou que fecharia as portas e um sem fim de órfãos começou a se manifestar na internet lamentando o fim da balada do baixo augusta. Tá todo mundo pelos cantos falando sobre "o que viveu no Vegas" e o povo é profundo, viu. Filosofia de boite bombando em colunas, comentários, timelines e similares.
Eu mesma tenho uma passagem memorável, coisa que deve ter ocorrido entre 2005 e 2006 e me ensinou que elasticidade é uma coisa que olha: BASTA QUERER.
To eu ali no meio do bar da entrada, sozinha, procurando a amiga que não aparece. Decido ir até os fundos e, ao passar pelo corredor estreito, cruzo com um empolgado vestindo calça de couro vermelha e chapéu, vindo pelo lado oposto. Ele olha para mim e diz:
"Oi, tudo bem, quer ver eu abrir um espacate aqui no meio?"
E antes mesmo que eu pudesse gritar "nãããããããããooooooooooo" com a minha melhor expressão de horror estampada na cara, o ser já estava no chão, arreganhado, cantando a plenos pulmões, cas perna formando um perfeito ângulo de 180° que minha professora de ballet colocaria como gabarito.
Não sabia se aplaudia ou ajudava. Sabe?
Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas
quarta-feira, 18 de abril de 2012
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Um comentário:
Todo meu amor pelo baixo Augusta eternamente. Já arrumei briga com homem no Vegas, vai vendo.
Ou foi no Inferno? Ai, tô ficando velha.
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