Em janeiro último houve uma grande festa de máscaras na beira do Rio Caraíva e eu decidi por usar um belo modelo com motivos Kiss ao redor dos olhos e ornamentos em penachos preto e branco combinando com minha roupa selvagem. Minha aparência era essa:
prazer, Máscara |
Demorei 15 minutos para me recuperar do susto.
Gabriela Silva, a baiana psicopata com que eu divido meus verões, estava deitada em sua cama olhando para o teto. Quer dizer, né. Tem hora pra tudo, minha amiga. Aquela era a hora de estar na festa, no máximo tropeçando pelas ruas na tentativa de chegar em casa, mas enfim. Quando me viu entrar, logo concluiu que se tratava de uma índia louca invasora de hotéis e tomou a atitude correta para o momento. Berrou, bateu a porta e trancou por dentro.
"AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! [blam!!!]"
Claro que ela não levou em consideração a hipótese de ser eu, sua companheira de quarto com quem ela passou quase a festa toda, trajando a máscara que ela mesma ajudou a escolher.
"Achei que era uma índia louca."
Me. Explica.
Por isso que eu desaconselho o uso de substâncias psicotrópicas em território Pataxó.
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