Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Resumindo minha segunda-feira

A pessoa emite uma passagem para um aeroporto brasileiro daqueles bem infames, estrutura ZERO. Pede um transfer para uma localidade próxima, cuja estrutura, colegas, também é zero. Eu vou lá e contrato o transfer, que não é um carro de alguma empresa grande e renomada, pois como foi explicado logo acima, tudo ali conta com que nível de estrutura?

ZERO

Isso foi no mês passado. E não, esta pessoa não sou eu. É alguém com problemas mentais infinitamente maiores que os meus.

O cara responsável por transportar a criatura é um motorista local, conhecido, de confiança, porém sua tolerância é, seguindo as normas locais.....ZERO.

No dia 23 de dezembro a humana em questão muda o voo. Antecipa para o dia anterior. Falo com o supra citado motorista e ele rearranja seus horários para atender a fidalga.

HOJE, dia do suposto voo, ela me liga às 10 da manhã para avisar que vai num jato particular, não mais pegará o voo de carreira. Maravilha. A que horas sai o avião?

NÃO SABE.

Muito bom, amigos. Ela não sabe. Outra questão importante: tratando-se de um avião particular, pousará no aeroporto local ou em alguma outra pista próxima?

TAMBÉM NÃO SABE.

São 17h12 e até agora ninguém sabe se ela já foi, se ela irá, a que hora chegará e onde aterrizará. Mas deixou um recado impertinente exigindo um carro para buscá-la não sei aonde e sei lá que hora.

Eu mesma quero que todos morram. Quarta-feira estarei tomando Netuno aos litros na beira do Rio Caraíva. Tomara que ela esteja enraizada em alguma pista de pouso deste Brasil.

Feliz ano novo para todos. Menos para ela.

Beijos.

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