Semana passada esta pobre criatura que vos posta passa em frente à FMU da Rua Iguatemi, caminho obrigatório que me leva do trabalho até meu carro, e ouve o seguinte diálogo entre um suposto estudante de direito - o cara estava de terno, todo fantasiado de estagiário em escritório de advocacia - e uma baranguinha, provavelmente, colega de classe do distinto:
- "O cara é um suicídio, ele é muito louco"
- "Peraí, ele se matou?"
- "Não, mas ele é mó suicídio"
- "Então você quer dizer que ele é SUICIDA, veja."
- "Mas qual a diferença?"
Obviamente parei no meio da rua porque precisava saber até onde ia a idiotice mórbida do cidadão. Apostei que era sem fim. E ganhei, pois notem:
- "Suicida é alguém com tendências suicidas. Alguém que praticou ou pode vir a praticar o ato do SUICÍDIO"
O que eu, particularmente estava prestes a convidar a garota a me acompanhar. Nos mataríamos juntas para nunca mais sermos obrigadas a olhar para a cara de um imbeciloide como aquele. Duas SUICÍDIAS no Itaim Bibi. Segue:
- "Ahhhhhnnnnn, sei. Deixa eu ver se entendi....pera.....o cara que é suicida é o que pratica o AUTO do suicídio, então!"
E os ônibus ali passando rentes ao meio fio. E eu neste momento desenvolvendo uma nova vontade: chamar a coitada para me ajudar num AUTO de homicídio contra aquele débil mental.
Esse porra ainda vai passar na OAB em sua 14ª tentativa e teremos o quê, minha gente?
Um ADEVOGADU. Palmas para ele, amigos.
Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas
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