Imagine que numa noite qualquer você sai da sua casa dirigindo seu próprio carro. Daí descobre que há uma convenção de maus elementos na casa do amigo e se manda para lá, onde estaciona a barca na garagem da pessoa. Toma 722 vodkas e vai para um restaurante. Do restaurante vai para um aniversário e do aniversário segue direto para uma festa ótima cheia de gente pelada (palavras da protagonista).
Sai da tal festa de gente pelada, se dirige ao Paris 6 e de lá devolve pessoas em suas respectivas casas antes de retornar ao lar.
Quer dizer: circulou. Deu quase a volta na circunferência terrestre dirigindo. Entrou e saiu desse carro umas 15 vezes, contem aí.
No dia seguinte, acorda com um telefonema do amigo morador da casa onde fez sua primeira parada. Ele conta, em pânico, digamos, que acordou ao meio dia com a polícia quase arrombando sua porta, pois um carro havia sido roubado da garagem na noite anterior e, como o vizinho furtado já tinha feito um boletim de ocorrência, ele precisava prestar esclarecimentos pois os policiais descobriram um carro sem dono no recinto. Carro este que estava registrado justamente como pertencente aos visitantes da noite anterior.
Adivinhem:
"Não foi minha culpa. Os dois eram pretos".
E o vizinho lá, tirando as calças e pisando em cima. Com força.
Só sei que, durante nosso almoço, o amigo apareceu no restaurante para efetuar a troca de automóveis e tentar resolver seus problemas policiais.
Parece que o vizinho está espumando até hoje. E que não somos mais bem vindos no edifício. Fim.
Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas
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