Aconteceu com mamãe.
Caminhava mamãe pelo bairro com os dogs Jurema e Tulipo. Eis que um encosto faz-se notar e ela descobre um véio emparelhando, andando a seu lado no meio da rua. Seria apenas medianamente bizarro se a figura em questão, além de colar na mulher, não dissesse ininterruptamente:
"Rui! Rui! Rui! Ô Rui! Rui!".
Minha mãe é fina e serena, mas não tem muito saco pra nego folgado. Maluco tampouco. Engraçado então, muito menos. Sendo assim, ela parou de andar e disse para o sujeito, encarando-o:
"O senhor está falando comigo? Pois meu nome não é RUI".
Ao que a criatura responde:
"Não não, eu estou falando com seus cachorros. Na verdade estou fazendo um teste que está funcionando muito bem: chamo qualquer cachorro de Rui e ele me atende. Só os da senhora não responderam. Bem estranho...."
Após breve momento de compreensível catatonia mamãe lança:
"Bem, meu querido, eles também não se chamam Rui. Com licença, sim?"
Agora me digam: isso é ou não é alguma coisa que estão colocando na água, hein?
E a SORTE desse cara de ter encontrado a minha mãe e não a mim no meio da rua, me diz. É grave a situação da sociedade como a conhecemos. Preciso virar uma pessoa excêntrica logo para me isolar em algum ponto do planeta onde boçais ganhem sempre a bola preta. Seria mais do que um sonho.
Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas
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Um comentário:
Olha, ainda está pra vender aquele país, o Principado de Sealand. Custa US$125.000.000,00. Quer meiar?
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