Na última sexta-feira, durante festança na casa de Muso, o comportamento de alguns presentes ao interfone me fez recordar nosso último evento festivo antes do carnaval:
Era domingo à noite e, como manda a tradição, Muso reuniu toda a horda em sua aprazível residência para consumirmos drinks, pizzas e tirarmos conclusões coletivas sobre o fim de semana que acabávamos de enfrentar.
É importante frisar que este nosso grande grupo é composto por membros que não variam. Nunca. Sempre os mesmos cornos em qualquer tipo de evento que qualquer um de nós venha a organizar. Outro ponto importante diz respeito aos apelidos característicos que alguns carregam.
Legal. Um de nossos queridos amigos é um rapaz norte americano, já devidamente transmutado em genuíno brasileiro, cujo nome é Thack. Thack é seu nome. Todo mundo sabe, até minha avó sabe. Pois bem. Voltemos ao jantar de Muso.
Estávamos eu, Muso e K sentados na sala aguardando a chegada da putada. Eis que toca o interfone. K atende, faz uma cara de "te conheço?" e lança a pergunta enquanto o porteiro aguarda na linha:
"Quem é William? Quem diabos é esse cara? William?"
E voltando para o porteiro:
"O quê? Já subiu? NÃO! Não conhecemos nenhum ser humano de nome William!"
A porta da sala se abre e Thack adentra o recinto. Era ele o William.
A partir daí, a situação só se agravou. Logo na sequência o interfone toca novamente. K atende e solta:
"Gente! QUEM é Marcelo? Marcelo? Que Marcelo?"
Detalhe: por estar farto de saber quem são todos que pegam o elevador em direção à residência de Muso, o moço do interfone não se dá ao trabalho de estabelecer diálogo. Ele toca no apartamento, informa sobre quem JÁ está no elevador e bate o fone na cara de seu interlocutor. Automaticamente.
A porta da sala se abre e Cotô adentra o recinto. Como se não soubéssemos que seu nome é de fato Marcelo. Estamos tratando de manifestações senis aqui, que fique claro.
Mais 2 minutos, o interfone. K atende e em pânico diz:
"Gente! Tem um Flávio subindo! Quem é Flávio?"
Na verdade este foi um equívoco do porteiro. Ele quiz dizer Charles.
Descobrimos a cafusão assim que o próprio adentrou o recinto. Adentrou o recinto e atendeu o interfone que voltara a tocar:
"Alô.....quem? Eduardo? Quem é Eduardo? Gente! Tem um Eduardo subindo...."
E o Caixa entrou na sala. Interfone. Caixa atende:
"Quem? Daniel? Quem é Daniel????????"
E o Nagib chegou.
Quer dizer: Se isso não é esclerose coletiva, só pode ser excesso de álcool. Ou a falta de doses maiores. Claro que esta sequência de perdidos ao interfone fez com que levantássemos o assunto "apelidos comprometedores" e lembrássemos do Febem, do Zóinho, do Carcaça........
Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas
terça-feira, 10 de março de 2009
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Um comentário:
amei!
huahauhauah
o porteiro daqui tem horas que eu falo, RESPIRA amiguinho.. e começa de novo porque não entendi xongas..
é quase um dialeto..
que nem o pedreiro que eu arrumei que era do Piauí, apelido Alemão (sabe D-us pq) e tirava onda com meu sutaque carioca..
+_+
o.. Nagib? é meu parente ele? G-zuz!
kisses
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