Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

De onde saem determinadas pessoas?

Na semana passada, Gabi, minha irmã, foi dar uma pinta no Rio por motivo de trabalho. Como samos meninas muito finas e só temos amigas que moram na orla, Gabiroba hospedou-se em agradável apartamento na Av. Vieira Souto.

Sendo assim, a combinação do tempo livre que possuía, aliado ao sol que torrava a todos na cidade, fez com que ela se decidisse por atravessar a avenida rumo à praia de Ipanema em si. Logo que pisou na areia, já avistando um belíssimo local para estender sua canga, foi abordada por um ser:

Ser: "Pô, cara, tava te olhando de longe e fiquei preocupado com você..."

Gabi: "........"

Ser: "Aí gata, tu tá 'meia' pálida, com cara de quem não comeu nada........"

Gabi: "................."

O ser abre um isopor.

Ser: "Aíammm, gata, tu não quer um quiche?"

Gabi: "................"

O ser era, na verdade, um vendedor ambulante de quiches.

Ser: "Tem de alho porró, Lorraine, de vegetaixxxxxxx....."

Gabi conseguiu proferir a primeira frase: "Não! Não quero quiche!"

Ser: "Não pode ficar sem comer não...é medo de engorrrrrrrdarrrrrrr?"

Gabi: "Não! Eu não estou com fome!!"

Ser: "Então posso ficar aqui esperando até você ficar com fome? Tem de alho-porró, Lorraine, vegetaixxxxxxxxxxx...."

Gabi: "................................"

2 comentários:

Thiago disse...

"Mas independentemente de você não estar com fome..."

Paulinas disse...

Querido, certamente são primos, estes seres. Ou o atendente mudou de vida e foi vender comes em Ipanema.