Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

segunda-feira, 29 de junho de 2009

No voice

Não possuo mais a habilidade de me comunicar através da fala. Isso acabou para mim após uma sucessão de eventos e excessos aos quais tive acesso durante os últimos dez dias.

A situação começou a se complicar ainda no Rio de Janeiro, onde estive soltando penas até quinta feira passada. A voz já falhava, a garganta já demonstrava sinais de stress, Rogéria começou a tomar conta de minha goela. Tudo teria se resolvido se eu tivesse retornado ao lar e repousado um dia, unzinho apenas. Mas nãããããão! Após cumprir o calendário carioca:

  • Festa na quinta;
  • Cervejas na praia na sexta;
  • Boteco até 6 da manhã na sexta;
  • Vodkas na praia no sábado;
  • Festa insana no sábado;
  • Noite em claro com frango à passarinho no Domingo;
  • Festa na segunda;
  • Boteco e festa na terça;
  • Festa na quarta;
  • Desembestada para o aeroporto na quinta.
Eu deveria ter planejado uma semana de repouso em algum convento, como já havia comentado por aí. Mas nããããããão! Tomando aquela atitude típica de quem descobre repentinamente que tem apenas um mês de vida, entrei no bonde em direção a Itu e lá me joguei em uma festa junina de loucos, da qual me retirei às 7 horas da manhã em um veículo onde tocava música no volume 110. Eu e amiga Bê, penduradas teto solar do veículo afora, cantávamos como se não houvesse amanhã. Alguém precisa me explicar esta relação que une gente alcoolizada e tetos solares. Baianice tem limite, gente.
Se deu errado? Claro que sim. Já estou me dedicando a aprender a linguagem dos sinais, porque para mim está claro que desta vez é definitivo. Minha voz não voltará a funcionar.
Em tempo: não, eu não descobri repentinamente que tenho apenas um mês de vida. Sou idiota mesmo.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Máximas - Let´s Partyyyyyyyyyyyyyy

"Menina, vamos voltar pra festa!!! Aquilo está a daaaaaaança dos desesperados!!! Tem sangue pra todo lado!!!"

Tentativa #1 de me fazer retornar à incrível festa carioca que aconteceu no apartamento anexo no último fim de semana. Sim, deu certo. Depois dessa fui obrigada a retornar.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Momento piada mongol

Três amigos conversando: um italiano, um francês e um português. O italiano diz:

"Minha mulher está me traindo com um jogador de futebol."

Os outros perguntam:

"Como você descobriu?"

E o italiano diz:

"Cheguei em casa ontem e notei que havia grama no tapete da entrada. Olhei para o lado e vi uma chuteira. Eu não tenho chuteira. E era tamanho 44. Meu pé é 41. Fui até o quarto, olhei embaixo da cama e achei uma camisa do Milan. Juntei tudo e descobri. Ela está me traindo e é com um jogador de futebol!"

O francês disse:

"Eu descobri que a minha, está me traindo com um inglês."

Os outros:

"Ohhh! Como você descobriu?"

O francês respode:

"Bem, cheguei em casa e senti cheiro de cachimbo. Eu não fumo cachimbo. Olhei pela sala e achei o cachimbo! Alguém fumou aquele cachimbo lá e não fui eu nem a minha mulher. Entrei no quarto, olhei embaixo da cama e achei uma boina xadrez......juntei tudo e descobri. Ela está me traindo com um inglês!"

Ao que o português emenda:

"Ora pois.....descobri que Maria está a me trair com um cavalo."

Os outros:

"Com um CAVALO, Manoel? Como você concluiu isso?"

E o Manoel:

"Cheguei em casa, abri o armário e um jóquei pulou lá de dentro....."

EU RI. MUITO. TÁ?

Máximas - Mapa Mundi

Hoje Muso embarcou para o Cairo. Como somos uma turma xipófaga e farofeira, organizamos nossa tradicional e lotada mesa e fomos todos almoçar com ele, já que passaremos os próximos dez dias sem nosso amiguinho por perto.

A conversa girou em torno de merdas em geral, sempre obedecendo o tema "Egito". Foi quando Gabi, minha irmã, se lembrou de uma conversa muito esclarecedora que teve há tempos com a querida amiga Lika. Querida amiga descolada, dona de intelecto altamente desenvolvido, cidadã européia e viajandona, que fique claro. Foi mais ou menos assim:

Lika: "Menina, o Egito fica na África, você acredita? Nunca tinha parado pra pensar que o Egito, na verdade, fica na África. Que loucura isso, né?"



Gabi: "Sim, e aonde você achou que ficava o Egito, criatura?"



Lika: "Sei lá! No Egito mesmo, ué!"

Isso é sequela. Tenho certeza.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Dia de Banho

No ano de 1614, quando eu ainda frequentava a faculdade de jornalismo, havia um sujeito que sempre estacionava seu veículo automotor ali no mesmo local proibido da Praça Três Corações onde eu largava o meu próprio carro. Eu nunca o vi de fato, mas o automóvel da figura consistia em uma Parati zoada cuja lataria do porta-malas ostentava um singelo adesivo que dizia, em letras garrafais:

"DO NOT WASH THIS VEHICLE BEFORE A SCIENTIFIC TEST"

Hoje, ao avistar meu carro, a cena veio como um flashback instantâneo. É importante dizer que sou um ser humano daquela espécie que paga para não ter que entrar em um posto de gasolina. Tenho preguiça. Eu inclusive só abasteço o tanque quando concluo que o carro morrerá na próxima esquina e sua ignição não mais funcionará até que haja combustível novamente preenchendo o compartimento destinado para tal. Também não troco óleo e é constante a falta de água nos chuveirinhos dos pára-brisas. Portanto, é fácil imaginar que ir a um lava rápido é um ato quase impensável para mim.

Ocorre que hoje me senti a condutora de um veículo participante do último Camel Trophy. Ao sentar no banco do motorista, notei os vidros turvos. A pintura estava fosca, num tom indefinido. Não, aquela cor não era o prata original da GM. Havia sobre a lataria uma camada de lama, uma de lodo, outra de poeira, uma de craca, mais uma de fuligem, uma de limo e, por cima de tudo uma de sujeira generalizada, resumindo.

Inaceitável uma moça arrumadinha e bem apessoada como eu circular pela cidade dentro de um.............treco desses. Assim sendo, comunico a todos que acabei de sair do lava a jato e tenho em meu poder um carro brilhante e encerado. Os faróis iluminam e aposto que gastarei menos combustível devido à nítida redução no peso total do automóvel.

I´m happy.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Clientes - O Filme

Sabe quando comento sobre aqueles fatos pitorescos que ocorrem na minha loja, sempre envolvendo algum membro de minha equipe e um CLIENTE?

Pois é. Hoje, atualizando minha leitura no site do Mal Brifado, dei de cara com um lindo vídeo recém postado e nele vizualizei algumas situações corriqueiras em minha vida.

Assim sendo, apresento-lhes, diretamente do "Piores Briefings" para o mundo, Clientes - o Filme:

http://www.youtube.com/watch?v=uP8OhGzWat0

Tá bom pra vocês?