Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Me redimir aqui

Todo mundo sabe detalhes sobre minha opinião em relação à decoração natalina de São Paulo. Todos sabem o que acho dessas luzes horrendas que colocam na cidade e todos estão cansados do meu discurso sobre aquela árvore maldita, cone horroroso de metal combinando cores tenebrosas com enfeites ridículos que plantam ali no Obelisco e fodem a vida de quem aqui habita.

Todos.

Sabem.

Mas devo confessar que na alta madrugada do dia 24, logo após a ceia sem fim que Gabi proporcionou à Família Trelelé, fui deixar as tia em casa e passei em frente ao parque.

Que. Coisa. Mais. Linda de se ver.

Não, não havia uma multidão visigoda entulhando meu caminho e não, não fiquei sofrendo em meio a um tráfego insano de GENTE e CARROS e AMBULANTES e tudo - na verdade não tinha UM FDP no lugar pois estamos falando aqui de 4h30 da manhã.


Tipo isso, ó:





Eu tenho uma amiga exótica que diria "ai que uva!"

Porque "coisa linda de se ver" e "sem tumulto causado pela população que parece originária de alguma tribo africana sem contato com a civilização e suas luzes" são conceitos diretamente proporcionais. A maluquice dessa gente desgraça toda a beleza que ali foi plantada com excelência. Capacidade de invasão desse povo, viu. Se usassem tal talento para produzir, seríamos a segunda potência econômica do planeta.

A Árvore de Satã continua a mesma merda em edição piorada. Mas o Lago do Ibirapuera arrasou.

Meus sinceros aplausos.

Quem estiver de bobeira por SP até o dia 06/01, dê um jump lá. Vale o esforço.

Agora eu preciso arranjar algo ou alguém para meter o pau, que merda.

Nenhum comentário: