Vamos supor que eu vá a um restaurante da moda. Pelo amor de Deus, não me surjam com garçons que me trazem bebida quente e na hora que eu peço um COPO, o cara pega um que já está na mesa, usado, de outra pessoa e me dá na mão.
Daí eu digo que quero uma porra de um copo limpo, ele vira as costas, vai até o bar e me traz o recipiente sem uma bandeja nem nada, cos dedo dentro de onde eu vou colocar minha bebida e joga o troço do outro lado da mesa bufando.
NÃO.
Não me venham servir Champagne com aqueles foguete re-dy-co-los colados no topo da garrafa que chega pegando fogo.
NÃO. POR FAVOR NÃO.
Eu não sou maloqueira pé sujo nem nada, mas é por essas e outras que no Empanadas, local considerado por muitos um botequim desprovido de categoria, integro a lista dos frequentadores assíduos. Dei o Empanadas como UM exemplo de tantos lugares que sim, têm estirpe.
Gente normal gosta de comida boa, bebida gelada, copos limpos, bom atendimento e nenhum sinal de wannabezismo.
Brasileiro acha lindo dizer "lá em NYC/St. Tropez é igualzinho" para demonstrar intimidade com o jet-set. Jet-setters não admitem atendimento de décima categoria e uma conta milionária após o sofrimento. Pelo menos no meu tempo a coisa funcionava assim. Agora se hoje jet-setter gosta de pagar milhões por algo lastimável, tudo o que tenho a comentar é que jet-setter bom mesmo era nos anos 80.
Repensem seu conceito sobre "categoria".
Beijos.
Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
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