Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Sobre a VAGABUNDAGEM

Hoje surgiu um tópico de suma importância no Facebuken. Reds comentou algo sobre a necessidade de um ano sabático e iniciou-se um debate. Resumindo, alguns elementos a apoiaram - eu, por exemplo sugeri uma VIDA sabática. Com vodka. Num copo decorado. Outros a classificaram como vagal. Melhor dizendo: como alguém com grande tendência a desenvolver a indolência, a tal vagabundagem.

O assunto seguiu e chegamos ao ponto onde ela explicou que estava ali, lamentando a própria sorte, pois um acidente quase fatal arruinou o que restava de sua unha purulenta do dedão do pé. Naquele momento ela estava no Hospital Sírio-Libanês, em uma cadeira de rodas, sem autorização para apoiar a pata fodida no chão, aguardando atendimento médico. Provavelmente aquele cotoco podre seria amputado e ela passaria o dia lá, tomando antibióticos intravenosos.

Pensando em possibilidades para afastar o tédio, surgiu a idéia genial. Ela conduziria sua cadeira de rodas até  o saguão principal e procuraria a Monalisa Perrone. Aguardaria o link entrar no ar e, na velocidade da luz - ou quem sabe de um cometa - atropelaria a repórter e berraria para a câmera:


"Batuquêro é batuquêro e cantadô é cantadô, viu lôra? BEIJO PRA PAULINAS!"


[PELO AMOR DE DEUS, MINHA GENTE: quem não entendeu clique aqui e assista o vídeo. EU aconselho - não sigam meus conselhos. Nunca. Apenas ESTE - ver inteiro e mais a parte 2 e 3. E o "Destino de Miguel" também. Mas no 01:30 vocês captarão a essência da coisa]


Em caráter de protesto. Afinal de contas ela concluíra há pouco que a vagabundagem DEVERIA ser defendida. A tal bandeira que vale a pena ser levantada.


Agora me digam o que aconteceu? Essa mulher apareceu pra dar plantão no hospital hoje? Me fala se a vagaranha foi?


NÃO.


Depois a Red que é vagabunda. Façavô.


E haja amô, viu.

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