Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

terça-feira, 29 de novembro de 2011

DORGAS

Ontem eu lavei o cabelo e enrolei a toalha no tradicional turbante maçarocado sobre o cocoruto.

DORMI

Acordei hoje com meus travesseiros parecendo uma esponja de banho e uma samambaia alucinógena geneticamente modificada no lugar onde deveria estar o meu cabelo. Minha imagem assemelhava-se em muito à Elba Ramalho selvagem no vento noroeste. Uma coisa meio leão eletrocutado. Foi um início maravilhoso de manhã.

Após usar um serrote para me livrar daquele xaxim amontoado que coroava minha cabeça, descobri que havia jogado meu aparelho Nextel fora, já que não o encontrava em canto algum. Após muito refletir, lembrei-me realmente de ter jogado o telefone fora durante um surto psicótico causado por uma cliente de comportamento bastante....hã.....peculiar. Tentei não pensar no assunto para que o grave acontecimento não destruísse minha auto-estima e confiança em meu ser adulto e responsável.

Chegando ao escritório, o primeiro objeto que avisto é o referido aparelho celular.

Preciso explicar? Não, né. Preciso de tratamento.

Depois conto para vocês como é ir no psiquiatra, mesmo desconfiando que a maioria desta corja provavelmente já tenha o seu de confiança.

Se vocês puderem, por favor, me mandem seus contatos médicos.

Um comentário:

Alice disse...

Não carece de explicação,afinal doidos se reconhecem até em coma alcoolico.
Só não te dou o contato da minha terapeuta pq eu moro em Porto Alegre, mas a bichinha ou é muito da boa,ou não me aguentou. Afinal depois de três anos,ela me deu alta.
Sou chic ou não tenho remédio mermo.