Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Solucionando impasses

Cena: Guarujá, alto verão, camarote privativo da miguxa terrorista no Avelino's. Ela aproveitava a esbórnia litorânea com o namorado e alguns amigos e nem se surpreendeu quando um deles apareceu ali com uma fulana estranhíssima. A surpresa veio logo em seguida, quando a tal PESSOA a cutucou e iniciou o seguinte diálogo:

"Oi, você vai derrubar minha bolsa pra baixo."

"Não, não vou não."

"VAI SIM. Você não pára de se agarrar com esse cara e você vai derrubar minha bolsa para baixo"

"Olha, ~esse cara~ é o meu namorado e fica tranquila que este camarote me pertence há anos e eu nunca derrubei bolsa nenhuma para baixo."

"MINHA BOLSA VAI CAIR"

"Não vai, creyça. Eu mesma to cagando para a sua bolsa, mas note que a minha e todas as das MINHAS CONVIDADAS estão juntas e eu jamais derrubaria qualquer coisa que me pertencesse lá embaixo, vá se foder"

E foi. Quatro minutos depois, voltou:

"Vem cá minha filha, você conhece motel?"

"Por que você está me perguntando isso exatamente?"

"Porque, como eu já disse, você não pára de se atracar com esse cara e minha bolsa vai cair"

"Ah, sim. Qual é a sua bolsa?"

"É aquela preta ali"

Preciso dizer que a bolsa da sujeita foi devidamente arremessada no meio da pista de dança do Avelino's, com as 437 mil pessoas que ali estavam em pleno Janeiro? Logo após de ter sido aberta e virada de ponta cabeça para que todo seu conteúdo fosse espalhado pelo chão do local?

Não sabemos de fato quem é essa nega, mas tenho pra mim que ela continua chorando e na na fila para a emissão da segunda via de todos os 87654345678 documentos perdidos naquela ocasião.

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