Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Nas portarias da vida

Conversa verídica ocorrida na semana passada entre esta coitada aqui e o porteiro do prédio da calega:

"Oi, eu vim deixar uma sacola para a dona Adriana. O senhor avise a ela que está aqui, sim? Só não me lembro se ela mora no 4º ou no 5º andar..."

E o cara tira o fone do gancho e começa a tocar em um dos apartamentos.

"Não tem ninguém em casa não."

Merda.

"Mas o senhor ligou no 4º ou no 5º andar?"

"Liguei no 2º. Lá também tem uma mulher chamada Adriana"

LIGOU NO SEGUNDO ANDAR.

"Não moço. Ela mora ou no 4º ou no 5º. Coincidência haver uma pessoa com o mesmo nome no 2º andar, mas NÃO É ELA [caralho]."

E o homem me olhando na cara como se eu estivesse fantasiada com uma roupa de pavão.

"Olha, no 5º andar morava um homem, mas ele mudou e o apartamento tá vazio..."

"Então ligue no 4º andar que é lá."

"Mas como é que a senhora sabe?"

Agora diz aí: esse nego tava me sacaneando, não tava?

4 comentários:

Cheshire cat disse...

Idéia para um programa de humor - juntar cinco porteiros, uma garrafa de cachaça, um CD do Calipso e ficar filmando.

Paulinas disse...

Genial. vamos ficar arquimilionárias. Se sobrevivermos, claro.

Carlota disse...

Morri com o [caralho]! Sempre fica na ponta da língua!
Aliás, isso me lembra:
O que dá o cruzamento de um argentino com um cearense?
Um porteiro que pensa que é dono do prédio.

Paulinas disse...

Hahahahahahaha, besta!!
Agora me fala. Tem certas cenas que precisam ser finalizadas com o famoso [caralho]. O caralho em pensamento.