Lembrei dessa história em recente conversa com minha amiga Di. O assunto era "de onde saíram nossos amigos":
Algum tempo atrás, durante uma das longas noites em que costumamos reunir a horda em nosso boteco preferido, conversávamos sobre viagens: quem já foi para a Irlanda, quem comprou um pedaço do muro de Berlim no camelô, quem subiu a Torre Eiffel de escada, quem já tinha sido preso, quem já havia batido o carro, quem deu foras terríveis, quem já nadou pelado na fonte, quem foi deportado, quem já fez algo absurdamente cretino pelo fato de estar alcoolizado, essas coisas.
Foi quando surgiu o assunto de certa viagem que dois suspeitíssimos integrantes da turma fizeram juntos à Cancun, se não me engano. Na verdade a localização do ocorrido é o de menos. Levando em consideração a cena da presepada como um todo, pode ser que isso tenha acontecido em algum navio, sei lá.
Bem, os dois estavam ali, como direi........tortos. Alcoolizados no melhor estilo "pudim de pinga". E havia um karaoke ou um show case, algo do gênero. Sei que havia um palco envolvido. E pessoas cantando em cima dele.
Durante o trágico evento, Amigo 1 inicia uma amizade com uma velha cucaracha, enquanto Amigo 2 observa a cena encostado no bar.
Basicamente o show consistia em pessoas escolherem um tema, subirem no palco e cantá-lo.
De repente, do nada, a velha se levanta e, aos berros, informa ao ser humano que comandava a palhaçada que Amigo 1 é brasileiro e vai cantar uma música. Brasileira, claro. Qual música? "Aquarela do Brasil", sugere Amigo 2.
Amigo 1 se dirige ao palco. A platéia ansiosa pela canção que todos conheciam. Quase um segundo hino brasileiro. E Amigo 1 sem saber nem quem ele era naquele momento. O DJ solta o som e vem a introdução. A introdução de "Aquarela do Brasil", o clássico:
"Tã tã tã, tã tã tã, tã tã tã, tã..." - Ou este aqui, que eu a-do-ra-va.
Amigo 1 empunha o microfone e dá início à cantoria (com o indefectível sotaque Roitman):
"Nuhhmhha fozlha quahxlquerrrr eum dezszzenho umnmn szol amareeeeeluuuuuu....."
Amigo 2 quase foi hospitalizado devido ao tempo em que sua respiração ficou interrompida durante o ataque histérico de riso.
Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas
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