Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Cenas Caraivanas

Gabriela Silva, aquela baiana psicótica que é minha roommate fixa no além rio e já me tirou de india louca, esteve especialmente desgovernada neste verão.

Havia um garçon no maravilhoso Bar da Praia. Seu nome, Dagoberto. Durante 10 dias, aos berros, ela tentou comunicação com o homem:

"DAAAAAAANIIIIIIIIIIIIIIII!"

Não, ele não respondia. Seria por quê, talvez? Né?

"Minha filha, o nome do cara é Da-go-ber-to. Ele jamais associará 'Dani' à sua pessoa, oká? Tente outra vez."

"AAAAADAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!"

"Vou repetir. é Dagoberto. De-a-Da Gue-o-Go-Berto. Dagoberto. Dago. Berto. Ele nunca vai entender que 'Dani' ou 'Aaaaaadaaaaa' significam chamados, compreeende? Tente levantar as mãozinhas para o ar e não dizer nada. Ou chamar apenas 'Dagoberto'".

"TRAVESSÃÃÃÃÃOOOOOOOO!"

oi?

Foi quando abri mão da causa. O fato relevante dessa história é que ela obteve sucesso no projeto e bebeu mais que o Mussum, o que endossa minha teoria de que o cosmos realmente dá prioridade aos nuts.

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