Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Chama o Gikovate

Úl-ti-mo, prometo. E vou processar o Frota, porque estou quase certa de que sua última aparição está totalmente associada a este destempero emocional que me ataca. Parei galera, juro. Aqui é Corinthians.

"Aflição de ser eu e não ser outra.

Aflição de não ser, amor, aquela
Que muitas filhas te deu, casou donzela
E à noite se prepara e se adivinha
Objeto de amor, atenta e bela.
Aflição de não ser a grande ilha
Que te retém e não te desespera.

(A noite como fera se avizinha)


Aflição de ser água em meio à terra
E ter a face conturbada e móvel.
E a um só tempo múltipla e imóvel
Não saber se se ausenta ou se te espera.
Aflição de te amar, se te comove.
E sendo água, amor, querer ser terra."

HILDA maravilhosa HILST soberana.

A partir do próximo post, retornaremos à programação normal. Agradecemos a compreensão. Vou tomar uma cerveja agora. Tá tudo bem.

Nenhum comentário: