Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Desgraça sem limites

Vou definir para vocês o conceito de desgraça sem limites:

Desgraça sem fim é receber um telefonema A COBRAR no meio do seu dia de trabalho e do outro lado da linha haver um palhaço qualquer tentando frustradamente simular uma entonação de "louco por Lee".

Desgraça infinita é tal otário lhe dizer que é cliente da loja, que fez compras lá no último sábado e que está ligando porque está apaixonado por você. Ele completa dizendo que gostaria de te convidar para fazer alguma coisa, para vocês se conhecerem melhor, TALZ.

Merda mesmo é você dizer à criatura que "não vai dar não, viu moço, eu sou casada" e obter como resposta "não tem problema não, eu não ligo".

Ainda por cima é POBRE. Nem sei como proceder.

6 comentários:

Biessa disse...

Ai, meu Deus, tacou pedra na cruz hein.

Isso me lembra que, quando trabalhava em tal jornal popular no Rio, eu atendia ligações destinadas a uma chamada corações solitários. SÓ AÍ DÁ PRA SENTIR O DRAMA. Volta e meia eu era cantada por algum panaca que para lá ligava (quando dizia que era casada, ouvia a mesma coisa... 'Não ligo'). Teve um que, mais insistente, ligou e disse que iria me levar para comer comida japonesa. "Você não gosta de 'shashi' (sic)?".

Fala sério...

Paulinas disse...

SHASHI??? Socuerrrro!

No meio do meu caminho disse...

Acabei de conhecer o seu Blog e achei divertidíssimo! já decidi: também vou acompanhar esta joça! rsrsrs

bjs!

Paulinas disse...

Ma oeeeeeeeee!! Seja bem vinda!

Gerson disse...

O detalhe do telefonema A COBRAR foi o ápice ! Eu aposto que ele tem bigodinho latino e usa brylcrem. E, é evidente, tem o peru pequeno.
Mas que belo pára-raio de capeta tu foi me virar, hein, Paulinas ?

Paulinas disse...

Pra você ver como EU SOFRO.