Que conste aqui que era para eu estar estirada a) em uma piscina no interior de São Paulo; b) no posto 9; c) na praia Vermelhinha do Centro em Ubatuba; d) na minha cama; mas na realidade estou e) na loja, trabalhando. No meio do feriado. E chove nessa cidade, porque eu vou dizer que se é para alguma coisa FODER, o início se dará no ABC Paulista. Portanto, estamos sob a tempestade por aqui.
Pois bem. Não bastasse apenas estar isolada, trabalhando e mofando neste local, todo mundo sabe que os meus clientes são um caso à parte. Agora mesmo tenho aqui no recinto um cidadão, funcionário de uma grande empresa de segurança para a qual forneço uniformes. O ser humano (ou não) veio até aqui com a requisição de seu respectivo UNIFORME impresso no papel timbrado da referida empresa em mãos, documento que dá a ele o direiro de retirar da minha loja, sem ônus, dois ternos pretos e três camisas brancas. Mas pra quê fazer as coisas certas, né? Por quê não encher o saco da coitada que está lá fazendo papel de trouxa enquanto galere tá na quinta caipirinha já, hein? Vamos lá, vamos esculhambar com a paz da Paula.
Eis o que ele quer: ele quer levar um paletó verde, uma calça azul, uma bermuda jeans e 2 camisetas polo. OI? O cara quer que eu endosse um pedido de uniforme para ele comprar roupitchas.
Vou ali no Pão de Queijo tomar um café, viu. Eu tenho idade, não vem bulir comigo não. Não me atente. Quer ver que essa anta ainda vai errar na urna eletrônica amanhã? Quer apostar? Pobre mesário abecedano. "Eu sou você amanhã".
Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário