Almoço de Natal na casa de titia. Putada reunida. Enquanto chafurda na baba de moça, um dos importantes itens que compuseram a básica sobremesa natalina deste ano, esta humilde filha de Papai Noel decide sentar a buzanfa na cadeira de balanço localizada ao lado da porta da varanda. Afinal de contas, ar seria algo necessário para que eu conseguisse enfrentar a imensa tigela de ovo com açúcar que estava prestes a enfiar goela abaixo naquele momento.
Fui até o local escolhido e me sentei na cadeira atacando o pote contendo 18 colheres da baba de moça. Em algum instante não exatamente determinado, fiz meu primeiro movimento corporal após sentar. A cadeira, por ser de balanço, balançou e eu achei que tivesse perdido o equilíbrio e fosse cair. Me esqueci que estava sentada nela.
Ao me prontificar a me segurar e salvar minha vida, tentei arremessar a mim mesma em direção ao chão, o que não surtiu efeito, pois fiz força para frente e a cadeira me empurrou de volta para trás, o que foi a gota d'água para que eu pensasse que tudo à minha volta estivesse ruindo.
E o pote de baba de moça ali, firrrme na mão.
Ao jogar meu corpo para trás, a cadeira me forçou novamente para a frente e isto me deixou sem opções a não ser tentar me jogar para o lado na tentativa de, enfim, atingir um ponto de equilíbrio.
Localizado à minha direita, o grande aparador de vidro comportava a maior parte da louça e talheres que utilizávamos neste belo dia de Jesus que eu amo Amém. E foi lá que meu cotovelo direito porrou após este breve surto de idiotice que me pegou desprevinida. Bati o osso magrelo do cotovelo em uns 6, 7 ou 8 itens metálicos, de vidro, de prata e com fogo e agora estou aqui sem poder mexer o braço, com uma BOLA inchada no local originalmente designado para o cotovelo humano, esperando o dia amanhecer para ir até algum lugar que me tire uma radiografia desta merda.
Tenho certeza que o tamanho da minha sobremesa está envolvido neste acidente. Castigo divino.
Sem mais, depois posto fotos do meu verão com o braço engessado em Caraíva.
Ridícula.
Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas
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