Tiago. TIAGO é uma entidade nociva que habita o mesmo edifício que eu. À primeira vista parece tratar-se de uma criança apenas, o que por si só já o tornaria totalmente dispensável para mim, mas prestando um pouco mais de atenção - ou passando 2 dias morando em minha casa, o que não aconselho atualmente - descobre-se que estamos falando aqui do filho de Satã.
Nota-se claramente que esta aberração já enlouqueceu a mulher que vive no mesmo apartamento, sua mãe, creio eu. Imagino que ela deva ter experimentado a felicidade num passado distante, antes do pequeno Damien surgir em sua vida. Creio que um dia ela sentiu-se "completa" por estar esperando um bebê. Hoje ela sabe que se fodeu. Sim, ela pensa assim. Eu sei, eu sinto, eu vejo e OUÇO.
Tiago não chora. Tiago URRA, ESPERNEIA, SAPATEIA e..........URRA o dia inteiro. Sem parar, o que causa um grave efeito eco, já que o filho da puta berra e a tal mulher grita "Tiaaaaaaaaggggoooooooooooooo!!!!" na sequência. Puro desespero. Ela grita pois não há nada mais a ser feito.
["criança é uma coisa que relaaaaxa a gente" - SELMA, Irmã]
Para vocês terem uma vaga idéia, esse diabo já conseguiu me acordar diversas vezes. Brasil, nada me acorda. Nada. Meu sono atinge um estágio pré-óbito e nem se cair um paralelepípedo na minha cara eu acordarei. Tiago está aí para jogar por terra parâmetros estabelecidos há décadas.
O ponto é que não sei nem determinar qual o grau de vizinhança de Tiago em relação a mim. Não sei se os urros vêm de cima, se vêm debaixo ou se vêm do prédio ao lado. Este infeliz é surround e já me passou pela cabeça a hipótese de que na verdade este moleque esteja em algum lugar dentro da minha casa mesmo. De repente é um alma perdida, SEI LÁ, me ajuda, meu! Me ajuda a achar esse desgraçado!
A berraria vem de todos os lados e eu estou a ponto de cometer violência contra menores. Assim que eu encontrá-lo, claro. Trato isso - acabar com Tiago - como prioridade, pois se eu não me livrar deste maldito a tempo daqui a poucos anos vocês me encontrarão vagando pela rua, olhar perdido, uma baba escorrendo pelo canto da boca, murmurando coisas como:
"A Rutinha é boa, a Raquel é mááááááá..................."
Estou avisando.
Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas
sábado, 26 de dezembro de 2009
Tosquices Natalinas
Almoço de Natal na casa de titia. Putada reunida. Enquanto chafurda na baba de moça, um dos importantes itens que compuseram a básica sobremesa natalina deste ano, esta humilde filha de Papai Noel decide sentar a buzanfa na cadeira de balanço localizada ao lado da porta da varanda. Afinal de contas, ar seria algo necessário para que eu conseguisse enfrentar a imensa tigela de ovo com açúcar que estava prestes a enfiar goela abaixo naquele momento.
Fui até o local escolhido e me sentei na cadeira atacando o pote contendo 18 colheres da baba de moça. Em algum instante não exatamente determinado, fiz meu primeiro movimento corporal após sentar. A cadeira, por ser de balanço, balançou e eu achei que tivesse perdido o equilíbrio e fosse cair. Me esqueci que estava sentada nela.
Ao me prontificar a me segurar e salvar minha vida, tentei arremessar a mim mesma em direção ao chão, o que não surtiu efeito, pois fiz força para frente e a cadeira me empurrou de volta para trás, o que foi a gota d'água para que eu pensasse que tudo à minha volta estivesse ruindo.
E o pote de baba de moça ali, firrrme na mão.
Ao jogar meu corpo para trás, a cadeira me forçou novamente para a frente e isto me deixou sem opções a não ser tentar me jogar para o lado na tentativa de, enfim, atingir um ponto de equilíbrio.
Localizado à minha direita, o grande aparador de vidro comportava a maior parte da louça e talheres que utilizávamos neste belo dia de Jesus que eu amo Amém. E foi lá que meu cotovelo direito porrou após este breve surto de idiotice que me pegou desprevinida. Bati o osso magrelo do cotovelo em uns 6, 7 ou 8 itens metálicos, de vidro, de prata e com fogo e agora estou aqui sem poder mexer o braço, com uma BOLA inchada no local originalmente designado para o cotovelo humano, esperando o dia amanhecer para ir até algum lugar que me tire uma radiografia desta merda.
Tenho certeza que o tamanho da minha sobremesa está envolvido neste acidente. Castigo divino.
Sem mais, depois posto fotos do meu verão com o braço engessado em Caraíva.
Ridícula.
Fui até o local escolhido e me sentei na cadeira atacando o pote contendo 18 colheres da baba de moça. Em algum instante não exatamente determinado, fiz meu primeiro movimento corporal após sentar. A cadeira, por ser de balanço, balançou e eu achei que tivesse perdido o equilíbrio e fosse cair. Me esqueci que estava sentada nela.
Ao me prontificar a me segurar e salvar minha vida, tentei arremessar a mim mesma em direção ao chão, o que não surtiu efeito, pois fiz força para frente e a cadeira me empurrou de volta para trás, o que foi a gota d'água para que eu pensasse que tudo à minha volta estivesse ruindo.
E o pote de baba de moça ali, firrrme na mão.
Ao jogar meu corpo para trás, a cadeira me forçou novamente para a frente e isto me deixou sem opções a não ser tentar me jogar para o lado na tentativa de, enfim, atingir um ponto de equilíbrio.
Localizado à minha direita, o grande aparador de vidro comportava a maior parte da louça e talheres que utilizávamos neste belo dia de Jesus que eu amo Amém. E foi lá que meu cotovelo direito porrou após este breve surto de idiotice que me pegou desprevinida. Bati o osso magrelo do cotovelo em uns 6, 7 ou 8 itens metálicos, de vidro, de prata e com fogo e agora estou aqui sem poder mexer o braço, com uma BOLA inchada no local originalmente designado para o cotovelo humano, esperando o dia amanhecer para ir até algum lugar que me tire uma radiografia desta merda.
Tenho certeza que o tamanho da minha sobremesa está envolvido neste acidente. Castigo divino.
Sem mais, depois posto fotos do meu verão com o braço engessado em Caraíva.
Ridícula.
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