Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Café com Asterix

Certas atitudes resumem o que uma determinada pessoa foi, o que ela é, e o que será um dia. Meu pai, por exemplo. A maioria de seus trejeito e hábitos é absurdamente típica e posso observar isso diariamente, já que, como todos sabem, sou detentora de importante cargo nas empresas de papai, Scarcelli Corporations.
Hoje, lá pelas 10 horas da manhã, fomos, eu e ele, tomar uma café no café aqui ao lado. Notem que eu enfatizei "tomar um CAFÉ no CAFÉ aqui ao lado" pois este detalhe que define a coisa toda como apenas um CAFÉ é realmente muito importante para a compreensão da história.
Pois bem. Pedimos dois cafés, nos sentamos na mesinha e eis que ele avista algo interessante sobre o balcão oposto. Pediu para o cafeteiro: "ôôôôôô Eduardôôô Me vê um pãozinho daquele pra gente beliscar junto com nossos cafés!"
Foi num piscar de olhos que surgiu sobre minha mesa um PUTA de um pão italiano, daqueles que você tem que mandar fatiar na própria padaria, porque suas dimensões não são compatíveis com as facas que normalmente possuímos em nossas casas.
Esta é a pesoa que me cedeu metade de meu código genético, me criou e toma alguns cafés durante o dia até hoje em minha companhia. Ando seriamente preocupada com meu futuro.

"Eu queria um café expresso e um pão italiano, sim? Isso, inteiro, por favor. Que eu vou comer com a perna de javali que trouxe na lancheira."

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