Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Repassando o sofrimento alheio

Estou fazendo a ronda dos blogs e, como esperava, encontrei a pérola da noite. Acho válido postar aqui para vocês verem que não somos só nós que sofremos nesse mundo. Para vocês sentirem a segurança de que haverá alguém conhecido na cadeia quando um de nós for preso por MATAR um imbecil.

Basta procurar esta pessoa. Pelo menos, se eu fosse este ser, certamente teria esganado meu interlocutor, este cretino...

http://pioresbriefingsdomundo.blogspot.com/2010/01/jura.html

Dããããããããããããããã

É assim: eu assisto Big Brother. EU, sozinha se necessário. Não obrigo ninguém a me acompanhar, não debato as direções que o programa toma, o comportamento dos participantes tampouco. Apenas com minha irmã, já que somos da mesma laia, o que faz da criatura grande admiradora da referida atração, assim como eu. Ou seja: eu vi todas as edições do Big Brother e não enchi o saco de ninguém com isso. Eu assisto o programa, minha irmã me liga, falamos sobre os pontos relevantes do episódio do dia e ponto final. É importante esclarecer isso pois ouço muita gente dizendo que pior do que a existência do Big Brother são os chatos que não têm outro assunto. Concordo. Também odeio nego que só fala de dieta, ou de doença, ou de trabalho, ou tenta dar uma de inteligente SEMPRE.

Também é importante dizer que acho absolutamente normal pessoas terem um lado negro televisivo. Tem gente que vê o Datena e gosta. Ué. Em recente conversa com Red, ela me confessou secretamente ter acompanhado "A Usurpadora" por vontade própria e mesmo assim continuo sua amiga. Eu assisto BBB e ela não nutre preconceito de espécie alguma em relação à mim..........tá bom, tá bom, eu também assisti "A Usurpadora", eu adorava, sou estranha mesmo e a questão não é essa. Estamos falando aqui da velha história envolvendo o sujo e o mal lavado. Vejam se eu realmente mereço ouvir uma abissalidade dessas:

Na última segunda feira iniciou-se uma pequena discussão entre amigos. Um amigo lançou uma piada envolvendo espectadores de Big Brother e retardamento mental ao que eu respondi que se isso me caracteriza como mongolóide ele poderia trocar meu nome para "Melãããooo", pois assistiria o programa até o final e inclusive já começara a pensar nas adaptações necessárias em meu schedule a fim de garantir minha presença em frente à TV aos domingos e principalmente às terças, dias de sangue na parede, com votação e eliminação, respectivamente.

Estávamos lá falando asneiras e desenvolvendo o tema, quando uma terceira pessoa entrou na conversa. E soltou o que não deveria. Não sei o que ele falou sobre o domingo, pois o que veio a seguir resetou minha memória em relação a ele. O ser humano sugeriu que eu gastasse meu tempo com algo melhor às terças. O ser humano sugeriu que ao invés da eliminação do Big Brother, onde há brigas, gritos, faca na boca, choro, pobrada reunida na torcida dos eliminados, família usando camiseta com a foto do cara e toda sorte de baixarias divertidas, eu deveria sintonizar meu televisor no History Channel e assistir ao programa que é transmitido exatamente no mesmo horário. Nome do programa: MONSTERQUEST. O que eu penso sobre MONSTERQUEST: está aqui. E completo meu pensamento bem aqui.

Agora há pouco eu assistia um programa no History Channel onde um japa cabeludo explicava o conceito de universos paralelos para leigos. Interessante, continuei assistindo. Break. Recrame #1, recrame #2, chamada para o próximo MONSTERQUEST. Dizia mais ou menos assim: ...não era uma ave, nem um puma, nem um urso. Tinha cabeça de cavalo, pés de bode, asa de morcego, e uma imensa cauda de serpente (HEIN?). Era uma criatura demoníaca vinda diretamente do passado................

E o cara se acha mais esperto do que eu por assistir MONSTERQUEST e não Big Brother. Não entrei no mérito, mas pelo menos no Big Brother tem uma tchutchucas de biquini, não é?

Morra.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Pataxóza

Só para deixar claro que fui obrigada mais uma vez a voltar de Caraíva contra minha vontade. No ano que vem bolarei um esconderijo melhor para que eu não seja encontrada a tempo de ser amarrada e colocada na canoa que me despeja do lado de cá do rio.

Até já criei meu novo eu, personalidade que adotarei assim que meu plano de fuga funcionar. Me transmutarei em índia para me misturar aos locais e se algum dia algum de vocês comprar uma tigela de madeira de Índia-Ota, não tenham dúvidas. Esta pessoa sou eu.

Grata.