Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Marley & Eu - Conclusões

Então. Hoje à tarde, após agradável almoço na companhia de Muso, resolvemos ir ao cinema. Quando ele me questionou sobre qual filme eu preferia ver, respirei, tomei coragem e respondi:

- "Eu queria ver o Marley."

Digo que tomei coragem porque TODAS as pessoas de minhas relações que assistiram ao filme se esgoelaram de tanto chorar e me alertaram sobre pensar na possibilidade de NÃO vê-lo, já que todos sabiam que o efeito canino seria infinitamente maior e mais descontrolado em mim. Muso, sabendo disso também, respondeu:

- "Mas o Marley é triste, você vai chorar."

- "Não, o filme é engraçado, só o final é triste. Eu li o livro, sou sabidona, sei o que acontece. Vamos ver o Marley, vamos, vamos, por favoooooooooorrrr!"

A realidade é que eu sabia o que me esperava, mas sabia também que não sobreviveria normalmente sem ver o Marley. Justo eu.

Fomos.

Não vou gastar o tempo de quem está lendo este post explicando o que aconteceu. É óbvio que quase morri de ataque cardíaco, chorei, solucei, arruinei com meu rímel, minha cara ficou parecendo um tomate, foi um sofrimento terrível, que tristeza. Anta, que deveria ter entrado no Benjamin Button e economizado 4 rugas na cara.

Este trauma fez com que eu tomasse uma decisão definitiva: se houver qualquer filme estrelado por um cachorrinho/gatinho/coelhinho/porquinho/vaquinha/passarinho e similares, no qual o final da história envolva a morte dele, neste filme eu não vou.

Preciso de um pote de sorvete de Sonho de Valsa para dormir em paz. Chuiiinfff!

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