Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Eu & Claro, Claro & Eu

Feliz. É assim que me sinto neste momento. Pois estou em casa, planejando uma vingança mortal contra todo e qualquer ser humano - ou não - que tenha algum tipo de relação pessoal, profissional, sexual, espiritual ou religiosa estabelecida com a empresa CORNA de telefonia móvel auto-denominada Claro.

Sou cliente desta espelunca há 400 anos, mais ou menos. Fui uma daquelas pessoas que, diante do advento do telefone celular, logo adquiriu uma linha da extinta TELESP celular. Quando surgiu a birosca antes conhecida como BCP, ganhei de presente - um repasse, na verdade - o belíssimo e moderno aparelho Chroma, cujo sistema era operado pela referida empresa. Desde então, minha linha passou a pertencer à esta joça, Claro.

Mês passado recebi uma fatura que, envelopada, já pesava uns 37 Kg. Abri, intrigada com o tamanho do tolete endereçado a mim e constatei que aquela conta no valor de R$3.500,00 não pertencia à minha pessoa. Como cheguei à brilhante conclusão: tenho um plano de telefonia junto à empresa que, incluindo chamadas locais e internet, fixamente me custa 700 paus por mês. Tá bom, né? Bastante, não?

Bem, no tolete, discriminadamente, constavam ligações telefônicas de Israel para Belém; troca de dados entre algum lugar do leste europeu não especificado com o Paraná; toda a minha conta de minha última estadia no Rio de Janeiro, esta já paga e documentada na fatura recebida anteriormente. Question: Fui para Israel? Conheço alguém em Belém? Leste europeu? Paranáááá???????????? E por quê tudo o que já paguei após orgias em território carioca foi cobrado novamente? POHA.

Liguei para a MERDA do atendimento ao criente e o ser abissal que habitava o lado oposto da linha me garantiu que a fatura seria revisada, pois aquela cobrança era claramente indevida e me sugeriu que aguardasse por uma semana, dez dias levando em conta o prazo máximo, para que uma nova fatura fosse gerada e a babaca aqui pudesse, enfim, efetuar o pagamento da MERDA da conta.

Jacaré apareceu? Nem a fatura. Obviamente me perdi nos dias, já que, infelizmente sou um ser humano útil que trabalha e tem compromissos a granel diariamente. 24/7. Sim, eu sei. Trabalhar é coisa de pobre e ocupa nosso tempo com assuntos menores.

Deu que na sexta feira passada esta pocilga de empresa CORTOU a minha linha telefônica. Levando em conta que possuo um smartphone e sou dependente da internet móvel proporcionada pelo aparelho para trabalhar, inclusive, tentem desenhar mentalmente um quadro da situação em que me encontro. Tipo, estou nua, sim?

PROPOSTA DA CLARO: Eu poderia pagar os 3 paus e 500 desta conta que não é minha e este montante entraria como crédito a meu favor no sistema do bordel, digo, empresa.

RESPOSTA DE PAULINAS: "Tá. Levando em consideração o fato de vocês acharem que eu sou uma retardada mental e motora e eu venha a aceitar tal solução: pago R$3.500,00 que não gastei nesta porra hoje, amanhã sou atropelada por um ônibus, morro...............". Não terminei a frase. A atendente não teve preparo psicológico suficiente para replicar e desligou na minha face.

CONCLUSÃO: Meu telefone não efetua chamadas e não se conecta à internet. A conta da ampola de botox? Mandarei faturar para a Claro, claaaaaaaaro!

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