Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Típico

Drama do mês na loja envolvendo 2 clientes imbecis e um vendedor:

Cliente Imbecil 1 telefona para meu estabelecimento comercial meses atrás perguntando sobre blaser tamanho 74. Ele deseja presentear Imbecil 2, também cliente da loja com a pequenina peça. Imediatamente é informado de que tal artigo no ecxiste. Blasers são confeccionados apenas até o tamanho 72.

Imbecil 1 diz que não há problema. Seu plano consiste em comprar o blaser 72, dar para Imbecil 2 - o blaser, claro - e efetuar a troca por um tamanho maior, caso a peça não seja compatível ao corpitcho esbelto da figura. Quer dizer: ele não ouviu uma palavra sequer sobre a inexistência do tamanho maior.

Após ser alertado 708 vezes sobre a impossibilidade da troca, Imbecil 1 leva o blaser. Imbecil 2 veste e constata que doesn´t fits. Claro, todos nós já sabíamos disso.

Agora, enquanto Imbecil 1 liga diariamente cobrando a substituição da piromba do blaser, Imbecil 2 reclama seu dinheiro de volta. Não se esqueçam que Imbecil 2 ganhou esta merda de presente. E quer o dinheiro de volta. O dinheiro que não era dele, o dinheiro que outro ser humano gastou por ele. Me expliquem, por favor.

domingo, 26 de abril de 2009

Pobremas ténicos

Resumindo:

Amiga K apanha de seu novo telefone celular, uma piromba de um iPhone. Ela tenta mandar uma mensagem questionando o status de uma terceira pessoa. Segue o resultado de tal conversa:

Celular de K: "Cedi visi?"

Quando a tentativa era enviar "Cadê você?". Não desistindo, ela novamente digita "cadê você" e na tela aparece...........

"Cise visi"

PORRA

E de novo me aparece um "Cezi visi" na merda da tela. Sim.

De repente, a resposta: "Estou aqui. Quem é?"

"Marin"

OUTRA:

"Talin"

A partir daí, seu nome, Karin, executou a proeza de aparecer corretamente grafado na tela.

É incrível que a única palavra que saiu certa de primeira foi......Caralho. Típico.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Duas tias de Francisco.......

......este é um título obtido da consequência de amigo Marcão ser rápido e lançar a piada em primeira mão. Assumo que eu mesma não havia pensado no comentário. E claro tenho uma irmã, a outra tia.

Então. Meu sobrinhozinho nasceu bem no feriado do dia 21. Estava eu em Angra fazendo porra nenhuma vezes mil e justo eu, que não ligo nada, nada mesmo para bebês, fui tomada por um ataque de ansiedade visando a vitrine da Pro-Matre. Como boa integrante de família italiana, fui tomada pelo tumulto gerado em torno do evento e perdi o timing da história.


Agora imaginem a camorra reunida no hospital. Reunida com a facção baiana e agregados que somam 5 mil. Foi o que eu disse: o tumulto gerado fez com que o segurança do corredor executasse seu papel para com toda aquela gente empolgada.

Meu sobrinho é lindo de morrer, a cara do Dodô e tudo sobre ele contaremos no http://www.aventurasdefrancisco.blogspot.com/

É um gatão.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Milagre

Só para constar que sim, milagres ocorrem de tempos em tempos e atingem pessoas comuns, pecadoras, maus exemplos, assim como eu ou você.

Anteontem, Domingo de Páscoa, uma querida amiga fez aniversário, evento que não podia de maneira alguma passar sem o tradicional furdunço. Portanto, no sábado à tarde, eu e mais 3 integrantes da ala feminina decidimos providenciar um grande e belo bolo para que os trabalhos comemorativos tivessem seu início garantido exatamente à meia-noite.

Pois lá fomos nós caçar um bolão e outros mantimentos necessários para a realização da grande festa. Simples? Sim, teoricamente.

Começou que estávamos em Campos do Jordão em uma casa habitada por 14 pessoas. Portanto, nada de bolinho. Precisávamos encontrar um exemplar dos grandes. Eram mais de 6 horas da tarde de pleno sábado de Aleluia, ou seja: todos os estoques de tudo, na cidade toda, estariam certamente comprometidos. Logo, não seria ali na doceira que confecciona sob encomenda os bolos descolados de Campos que encontraríamos um Floresta Negra de imediato. Sim, havia um drama no ar...........

Nesse meio tempo, concluímos que a tradicional padoca da avenida principal seria a solução de todos os problemas existentes. Além dos extras, adquiriríamos o bolo da aniversariante na confeitaria local.

Estava tudo resolvido até nos enfileirarmos em frente à vitrine que expunha os 15 bolos prontos para consumo - exatamente aquilo que procurávamos, era embalar e levar. Bem, nem tanto. Pânico, eles eram todos.......roxos em chantilly. E rosas, azuis, listrados, com granulados, cerejas e morangos caramelizados, tudo isso e tudo junto em cada um deles. Aquilo faria com que aniversariante sofresse uma crise de epilepsia ao assoprar as velinhas.

Como àquele horário já não havia mais opções, escolhemos o menos apoplético entre os bolos disponíveis (o que continha todos os elementos decorativos supra citados, menos o chocolate granulado), tacamos dentro do carro e tomamos o caminho de casa.

Foi quando Di, sentada ao lado da motorista e oficialmente responsável pela integridade do conteúdo do embrulho, concluiu que o painel do veículo era suficientemente grande para acomodar o pacote do bolo, de modo que decidiu largá-lo sobre o console no exato instante em que o carro encontrou sua primeira lombada.

Fez até barulho. Um barulho como o de.........sei lá, automóveis se chocando. Além de o bolo ter se estabacado de ponta cabeça, Di, na tentaviva de salvá-lo, enfiou seu polegar na massa e tentou agarrá-lo com a mão oposta amassando-o com toda a força que seus 5 dedos puderam produzir. Gravidade 115 na escala de 1 a 10, estávamos certas de que ali acabara de ocorrer aquilo que costumamos chamar de perda total.

Após um ataque de riso maníaco, chegamos em casa e, apavoradas, começamos a remover o papel que embalava nosso acidentado. Por alguma razão desconhecida o roxo/rosa/azul/listrado/xadrez com morangos estava intacto. Parece que a camada de chantilly colorido funcionou como uma espécie de cimenticola quartzolit.

Além de tudo, o recheio de doce de leite com morangos e a massa branca fofíssima, fizeram do estranho bolo uma delícia sem fim.

Sim, milagre.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Nobody deserves

Recebi isto por e-mail. Sou retardada, ri e me senti na obrigação de dividir com o mundo. O tema é "Aquecimento Global" e parece que as pérolas a seguir foram colhidas em algum ENEM da vida. Tosquice em 35 itens - Edição comentada.

- "O problema da amazônia tem uma percussão mundial. Várias ONGS já se estalaram na floresta." (e estão lá. Batucando. E estalando, seja lá o que estiverem estalando)

- "A amazônia é explorada de forma piedosa." (...)

- "Vamos nos unir juntos de mãos dadas para salvar o planeta." (disse Capitão Planeta)

- "A floresta tá ali paradinha no lugar dela e vem o homem e créu." (em velocidade 5)

- "Tem que destruir os destruidores por que o destruimento salva a floresta." (num ninho de mafagafos haviam 7 mafagafinhos.....)

- "O grande excesso de desmatamento exagerado é a causa da devastação." (sei lá, entende?)

- "Espero que o desmatamento seja instinto." (...)

- "A floresta está cheia de animais já extintos. Tem que parar de desmatar para que os animais que estão extintos possam se reproduzirem e aumentarem seu número respirando um ar mais limpo." (falou o Azambuja. E seria interessante os animais extintos celebrando o ar limpo com uma cerveja)

- "A emoção de poluentes atmosféricos aquece a floresta." (noffffa)

- "Tem empresas que contribui para a realização de árvores renováveis." (todo mundo na vida tem que ter um filho, escrever um livro, e realizar uma árvore renovável)

- "Animais ficam sem comida e sem dormida por causa das queimadas." (esqueceu que também ficam sem o home theater e os dvd's da coleção do Chaves)

- "Precisamos de oxigênio para nossa vida eterna." (amém)

- "Os desmatadores cortam árvores naturais da natureza." (e as renováveis?)

- "A principal vítima do desmatamento é a vida ecológica." (deve ser culpa da morte ecológica)

- "A amazônia tem valor ambiental ilastimável." (ignorem, por favor)

- "Explorar sem atingir árvores sedentárias." (peguem só as que estiverem fazendo caminhadas e flexões)

- "Os estrangeiros já demonstraram diversas fezes enteresse pela amazônia." (ÃHN?)

- "Paremos e reflitemos." (quase deu certo essa)

- "A floresta amazônica não pode ser destruída por pessoas não autorizadas." (onde está o Guarda Belo numa hora dessas?)

- "Retirada claudestina de árvores." (caraulio!)

- "Temos que criar leis legais contra isso." (estamos fartos de leis chatas)

- "A camada de ozonel." (Chris O'Zonnell?)

- "A Amazônia está sendo devastada por pessoas que não tem senso de humor." (a solução é colocar lá o pessoal da Zorra Total pra cortar árvores)

- "A cada hora, muitas árvores são derrubadas por mãos poluídas, sem coração." (e sem cérebro...)

- "A amazônia está sofrendo um grande, enorme e profundíssimo desmatamento devastador, intenso e imperdoável." (campeão da categoria "o maior enchedor de lingüiça")

- "Vamos gritar não à devastação e sim à reflorestação." (NÃO!)

- "Uma vez que se paga uma punição xis, se ganha depois vários xises." (gênio do coeficiente. E dos plurais)

- "A natureza está cobrando uma atitude mais energética dos governantes". (Red bull para todos, dizem as árvores)

- "O povo amazônico está sendo usado como bote expiatório." (ótima)

- "O aumento da temperatura na terra está cada vez mais aumentando." (sacou? o aumento continua amumentando)

- "Na floresta amazônica tem muitos animais: passarinhos, leões, ursos, etc." (é a globalização.. .)

- "Convivemos com a merchendagem e a politicagem." (que burragem)

- "Na cama dos deputados foram votadas muitas leis." (imaginem as que foram votadas no banheiro deles!)

- "Os dismatamentos é a fonte de inlegalidade e distruição da froresta amazonia." (oh god!)

- "O que vamos deixar para nossos antecedentes?" (dicionários)

Ê povinho...........

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Coisas que a gente descobre no bar

Lembrei dessa história em recente conversa com minha amiga Di. O assunto era "de onde saíram nossos amigos":


Algum tempo atrás, durante uma das longas noites em que costumamos reunir a horda em nosso boteco preferido, conversávamos sobre viagens: quem já foi para a Irlanda, quem comprou um pedaço do muro de Berlim no camelô, quem subiu a Torre Eiffel de escada, quem já tinha sido preso, quem já havia batido o carro, quem deu foras terríveis, quem já nadou pelado na fonte, quem foi deportado, quem já fez algo absurdamente cretino pelo fato de estar alcoolizado, essas coisas.


Foi quando surgiu o assunto de certa viagem que dois suspeitíssimos integrantes da turma fizeram juntos à Cancun, se não me engano. Na verdade a localização do ocorrido é o de menos. Levando em consideração a cena da presepada como um todo, pode ser que isso tenha acontecido em algum navio, sei lá.

Bem, os dois estavam ali, como direi........tortos. Alcoolizados no melhor estilo "pudim de pinga". E havia um karaoke ou um show case, algo do gênero. Sei que havia um palco envolvido. E pessoas cantando em cima dele.

Durante o trágico evento, Amigo 1 inicia uma amizade com uma velha cucaracha, enquanto Amigo 2 observa a cena encostado no bar.

Basicamente o show consistia em pessoas escolherem um tema, subirem no palco e cantá-lo.

De repente, do nada, a velha se levanta e, aos berros, informa ao ser humano que comandava a palhaçada que Amigo 1 é brasileiro e vai cantar uma música. Brasileira, claro. Qual música? "Aquarela do Brasil", sugere Amigo 2.

Amigo 1 se dirige ao palco. A platéia ansiosa pela canção que todos conheciam. Quase um segundo hino brasileiro. E Amigo 1 sem saber nem quem ele era naquele momento. O DJ solta o som e vem a introdução. A introdução de "Aquarela do Brasil", o clássico:

"Tã tã tã, tã tã tã, tã tã tã, tã..." - Ou este aqui, que eu a-do-ra-va.

Amigo 1 empunha o microfone e dá início à cantoria (com o indefectível sotaque Roitman):

"Nuhhmhha fozlha quahxlquerrrr eum dezszzenho umnmn szol amareeeeeluuuuuu....."

Amigo 2 quase foi hospitalizado devido ao tempo em que sua respiração ficou interrompida durante o ataque histérico de riso.

Máximas - Sem Noção

"Ei, você está na menopausa?"

Criatura do sexo masculino lançando sua dúvida cretina em relação ao ciclo menstrual da moçoila com que saía havia menos de dois meses à própria. Esclarecendo: ela tem 38 anos de idade e é usuária de popular método contraceptivo que inibe o fenômeno.

É claro que ele, milagrosamente, sumiu.